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09/12/2000
-
11h44
da France Presse
em Tóquio
Filme de culto à liberação sexual dos anos 70, "O Império dos Sentidos", do cineasta japonês Nagisa Oshima, é finalmente exibido nos cinemas japoneses em versão original, ainda que a censura não tenha sido vencida totalmente.
Arte ou pornografia? A questão veio à tona quando o filme, baseado em uma crônica policial da década de 30, estreou, em 1976. Quase um quarto de século depois, a polêmica desapareceu dos meios cinematográficos japoneses, onde a obra de Oshima é considerada um clássico.
Os japoneses não haviam podido formar uma opinião sobre o filme, que foi exibido com cortes determinados pela censura. Após uma longa batalha, "com grande satisfação conseguimos mostrar a versão original", comemorou Katsuhiko Naito, da distribuidora Gaga-cine.
Mas a vitória dos amantes do cinema japonês não foi total. Como de costume no arquipélago, os pelos pubianos e os órgãos sexuais foram cobertos digitalmente na edição. Ainda assim, Oshima está satisfeito. "Nunca imaginei rever o filme desta maneira depois de 24 anos", afirmou à revista Shukan Bushun.
Na época da estréia do filme no Japão, o cineasta não quis reconhecer a versão censurada. Oshima indicou que se sentia impotente diante dos censores.
Florence Dauman, presidente da empresa francesa Argos Films, que detém os direitos de "O Império dos Sentidos", disse que a exibição integral do filme é "formidável" e explicou que, nesse sentido, o "Japão constitui um caso particular, mas não uma exceção".
"O Império dos Sentidos" é autorizado no Japão, 24 anos depois
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em Tóquio
Filme de culto à liberação sexual dos anos 70, "O Império dos Sentidos", do cineasta japonês Nagisa Oshima, é finalmente exibido nos cinemas japoneses em versão original, ainda que a censura não tenha sido vencida totalmente.
Arte ou pornografia? A questão veio à tona quando o filme, baseado em uma crônica policial da década de 30, estreou, em 1976. Quase um quarto de século depois, a polêmica desapareceu dos meios cinematográficos japoneses, onde a obra de Oshima é considerada um clássico.
Os japoneses não haviam podido formar uma opinião sobre o filme, que foi exibido com cortes determinados pela censura. Após uma longa batalha, "com grande satisfação conseguimos mostrar a versão original", comemorou Katsuhiko Naito, da distribuidora Gaga-cine.
Mas a vitória dos amantes do cinema japonês não foi total. Como de costume no arquipélago, os pelos pubianos e os órgãos sexuais foram cobertos digitalmente na edição. Ainda assim, Oshima está satisfeito. "Nunca imaginei rever o filme desta maneira depois de 24 anos", afirmou à revista Shukan Bushun.
Na época da estréia do filme no Japão, o cineasta não quis reconhecer a versão censurada. Oshima indicou que se sentia impotente diante dos censores.
Florence Dauman, presidente da empresa francesa Argos Films, que detém os direitos de "O Império dos Sentidos", disse que a exibição integral do filme é "formidável" e explicou que, nesse sentido, o "Japão constitui um caso particular, mas não uma exceção".
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