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12/12/2000 - 04h31

Destaques de "Brasil: de la Antropofagia a Brasília"

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da Folha de S.Paulo

Artes Plásticas
O módulo, com curadoria de Annateresa Fabris, apresenta algumas preciosidades do modernismo brasileiro, o mais importante deles "O Abaporu", de Tarsila. Uma das preciosidades é o desenho "Antropófago" (1921), de Vicente do Rego Monteiro, sete anos mais novo que o "Manifesto Antropofágico". Cada artista é representado em média com cinco obras. Os outros destaques são "Retrato de um Homem" de Anita Malfati; "O Beijo" (1933), de Brecheret; "Samba" (1925) de Di Cavalcanti; "Pogrom" (1937) de Lasar Segall; "Auto-Retrato Satânico" de Ismael Nery; "Enterro na Rede" (1944), de Portinari; "Os Noivos" (1937), de Guignard; "Paisagem Mental" (1955), de Flávio de Carvalho; "Casas" (1957), de Volpi; "Eu vi o mundo...Ele Começava no Recife" (1926-29), de Cícero Dias; "Prometeu" (1948), de Maria Martins.

Literatura
Este módulo, com curadoria de Jorge Schwartz, contêm as principais publicações do modernismo brasileiro e o profícuo diálogo entre literatos e artistas plásticos. Lá está também o primeiro livro que tratou da antropofagia, de maneira literal, a obra "Meu Captiveiro entre os Selvagens do Brasil", de Hans Staden, na edição de 1925, com organização de Monteiro Lobato. Como não poderiam faltar, estão lá o "Manifesto Antropofágico", publicado em 1928 na Revista de Antropofagia e Programa da Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal, de 15/02/22. Como exemplo do diálogo entre literatura e artes plásticas, os destaques são "A Estrella do Absyntho", de Oswald de Andrade, com capa de Brecheret, edição de 1927, "Onde o Proletariado Dirige..." (1932), de Osório César, com capa de Tarsila do Amaral e "As Metamorfoses" (1938), de Murilo Mendes, com ilustrações de Portinari. Nesta seção também estão os trajes de Flávio de Carvalho, que escandalizaram São Paulo, em 1956.

Fotografia
Seis fotógrafos foram escolhidos para este módulo, também com curadoria de Jorge Schwartz. Mario de Andrade está representado com 26 imagens, algumas inéditas, de suas viagens pelo Brasil, passando por Belém, Manaus e Olinda. Há também retratos do pintor Cícero Dias e do arquiteto Gregori Warchavchik. Já o fotógrafo Marcel Gautherot está representado por 11 imagens com temática nordestina. Hildegard Rosenthal é representada por sua fotos urbanas, enquanto Pierre Verger participa com dez imagens. O ensaio FotoFormas, de Geraldo de Barros, pioneiro do experimentalismo na fotografia brasileira, encerra este módulo.

Cinema
Com curadoria de Jean Claude Bernardet, este módulo apresenta imagens desde "Exemplo Regenerador" (1919), de José Medina, segundo Bernardet, "o provável primeiro filme brasileiro de ficção". Outros destaques são "Limite" (1930), de Mário Peixoto e "São Paulo, a Sinfonia da Metrópole" (1929), de Rudolf Rex Lustig e Adalberto Kemeny. Lá também estão as chanchadas com Grande Otelo e Oscarito.

Música
Heitor Villa-Lobos é o destaque deste módulo, que apresenta partituras, fotos e documentos do compositor. A curadoria é de José Miguel Wisnik, que também selecionou os compositores Camargo Guarnieri e Francisco Mignone. A importância da música popular na cultura brasileira é expressada pelas imagens de Lamartine Babo e Carmem Miranda.

Intérpretes do Brasil
Com curadoria de Carlos Augusto Machado Calil, este módulo apresenta os estrangeiros que por aqui passaram e criaram obras inspirados no país ou simplesmente sentiram-se atraídos pelo Brasil, como o futurista Filippo Tommaso Marinetti. O poeta Blaise Cendras é representado por meio dos desenhos que Tarsila do Amaral criou para seus livros. Lá estão também os projetos do arquiteto francês Le Corbusier (que também aparece em uma foto ao lado da cantora Josephine Baker), as fotos do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, e imagens do cineasta Orson Welles, do inacabado "It"s All True". Há também cartas da escritora Elizabeth Bischop aos brasileiros Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.

Arquitetura
Finalmente, o que de fato colocou o Brasil no circuito internacional das artes na primeira metade do século, este módulo, com curadoria de Carlos Ferreira Martins apresenta as mais importantes construções modernistas feitas no país. Obviamente o destaque fica por conta dos projetos de Oscar Niemeyer. Uma maquete do edifício Copan foi feita na Itália, especialmente para a exposição. Também foram realizadas maquetes do edifício de Ministério da Educação no Rio, projetado por Lúcio Costa, da Casa Modernista, em São Paulo, de Gregori Warchavchik, e do conjunto residencial Pedregulho, de Affonso Eduardo Reidy. Há também uma maquete da Casa de Vidro, projetada por Lina Bo Bardi.
 

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