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20/12/2000
-
04h29
JOÃO BATISTA NATALI, da Folha de S.Paulo
A programação do ano que vem da Sociedade de Cultura Artística terá atrações orquestrais de unânime lastro, como a Filarmônica de Nova York, regida por Kurt Masur, e a Orquestra de Cleveland, com o maestro Christoph von Dohnanyi.
No repertório barroco apresentam-se músicos como o gambista catalão Jordi Savall ou o oboísta suíço Heinz Holliger, à frente do Hespèrion 21 e da Camerata Bern, e o conjunto italiano Il Giardino Armonico. Estarão ainda na temporada a Filarmônica de Israel, com Zubin Mehta; a Sinfônica da Rádio de Berlim, com Marek Janovsky; e o Coro e Orquestra do Festival de Ludwigsburg, com Wolfgang Gonnenwein.
O Quarteto Hagen será o único conjunto de câmara, enquanto um pouco de tempero inusitado virá com a cantora de lieder populares alemães Ute Lemper.
As assinaturas serão vendidas só a 5 de fevereiro. Os preços não foram ainda definidos.
Será uma temporada de grandes maestros. Masur, um alemão que dirigiu a Gewandhaus de Leipzig, estará na turnê em que se despede da Filarmônica de Nova York. O também alemão Von Dohnanyi é um dos grandes nomes da geração imediatamente posterior. Cleveland, a orquestra da qual é o diretor musical desde 1984, é uma das "big five" do cenário sinfônico norte-americano.
Janovsky, que regerá a Sinfônica da Rádio de Berlim, tem em seu currículo o reerguimento, nos anos 80, da Filarmônica da Radio France. Gonnenwein, com o Coro e Orquestra de Ludwigsburg, dos quais é titular desde 72, foi nos anos 60 um brilhante regente de corais (Stuttgart, Colônia).
E há por fim Zubin Mehta, que chega novamente a São Paulo com a Filarmônica de Israel.
Jordi Savall, que se apresentará em agosto, é para a viola da gamba o que Wanda Landowska foi para o cravo 50 anos atrás: está permitindo o renascimento do instrumento, num processo de redescoberta de seu repertório.
O oboísta Holliger é o principal músico suíço nos conjuntos com instrumentos e afinação de época. Os italianos, que entraram com atraso nessa escola de interpretação, estarão em São Paulo com os 13 instrumentistas de Il Giardino Armonico, fundado em 1985.
O Quarteto Hagen, um grupo de câmara familiar, de Salzburgo, na Áustria, é bastante premiado. Por fim, Ute Lemper é uma das vozes da tradição do cabaré alemão dos tempos de Weimar, intérprete de Kurt Weill e frequentemente acompanhada pelas grandes sinfônicas européias.
Cultura Artística traz grandes maestros em 2001
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A programação do ano que vem da Sociedade de Cultura Artística terá atrações orquestrais de unânime lastro, como a Filarmônica de Nova York, regida por Kurt Masur, e a Orquestra de Cleveland, com o maestro Christoph von Dohnanyi.
No repertório barroco apresentam-se músicos como o gambista catalão Jordi Savall ou o oboísta suíço Heinz Holliger, à frente do Hespèrion 21 e da Camerata Bern, e o conjunto italiano Il Giardino Armonico. Estarão ainda na temporada a Filarmônica de Israel, com Zubin Mehta; a Sinfônica da Rádio de Berlim, com Marek Janovsky; e o Coro e Orquestra do Festival de Ludwigsburg, com Wolfgang Gonnenwein.
O Quarteto Hagen será o único conjunto de câmara, enquanto um pouco de tempero inusitado virá com a cantora de lieder populares alemães Ute Lemper.
As assinaturas serão vendidas só a 5 de fevereiro. Os preços não foram ainda definidos.
Será uma temporada de grandes maestros. Masur, um alemão que dirigiu a Gewandhaus de Leipzig, estará na turnê em que se despede da Filarmônica de Nova York. O também alemão Von Dohnanyi é um dos grandes nomes da geração imediatamente posterior. Cleveland, a orquestra da qual é o diretor musical desde 1984, é uma das "big five" do cenário sinfônico norte-americano.
Janovsky, que regerá a Sinfônica da Rádio de Berlim, tem em seu currículo o reerguimento, nos anos 80, da Filarmônica da Radio France. Gonnenwein, com o Coro e Orquestra de Ludwigsburg, dos quais é titular desde 72, foi nos anos 60 um brilhante regente de corais (Stuttgart, Colônia).
E há por fim Zubin Mehta, que chega novamente a São Paulo com a Filarmônica de Israel.
Jordi Savall, que se apresentará em agosto, é para a viola da gamba o que Wanda Landowska foi para o cravo 50 anos atrás: está permitindo o renascimento do instrumento, num processo de redescoberta de seu repertório.
O oboísta Holliger é o principal músico suíço nos conjuntos com instrumentos e afinação de época. Os italianos, que entraram com atraso nessa escola de interpretação, estarão em São Paulo com os 13 instrumentistas de Il Giardino Armonico, fundado em 1985.
O Quarteto Hagen, um grupo de câmara familiar, de Salzburgo, na Áustria, é bastante premiado. Por fim, Ute Lemper é uma das vozes da tradição do cabaré alemão dos tempos de Weimar, intérprete de Kurt Weill e frequentemente acompanhada pelas grandes sinfônicas européias.
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