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25/12/2000 - 14h40

Cenógrafo usa câmera como diário no espetáculo de Pina Bausch

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da Folha de S. Paulo, em Salvador

Flores, terra, areia, neve, água, grama, floresta, rochas, todos esses elementos já serviram de cenário para as peças de Pina Bausch, criadas pelo cenógrafo Peter Pabst. "Estou numa situação difícil, não há nada na natureza que eu já não tenha utilizado", diz Pabst à Folha.

Nos 11 dias que passou no Brasil, Pabst esteve sempre acompanhado de uma câmera de vídeo digital, registrando tudo o que pudesse inspirá-lo para a próxima peça. Um dos locais que visitou sozinho foi o Museu de Arte Moderna da Bahia. "Nunca vi uma integração tão bela entre arte e natureza, o som do mar traz uma outra dimensão às obras", contou ao visitar o parque das esculturas. O cenógrafo recebeu lá o livro "Salvador", de Mario Cravo Neto. "As imagens parecem pinturas."

Em janeiro, Pabst volta ao Brasil, pretende ir ao Pantanal e conhecer outras paisagens. "Ao contrário de Pina, que só vai a lugares onde haja gente, para mim é fundamental entrar em contato com a natureza do país, e o tempo que tivemos foi pouco."
 

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