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08/01/2001
-
11h40
SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo
Foi em Cajazeiras, sua cidade natal na Paraíba, que a atriz Marcélia Cartaxo, 38, fez o "laboratório" para interpretar a heroína retirante de "A Hora da Estrela". "Lá, eu via muitas macabéas", conta.
Até ser convidada por Suzana Amaral para assumir o papel, Marcélia integrava o grupo de teatro Terra, hoje desfeito e com remanescentes alojados no Piolim, o mais importante da região.
A escalação para o longa deu à atriz a chance de realizar o sonho de cruzar a fronteira do Nordeste e "viver outras aventuras" profissionais.
"Éramos de classe média e queríamos fazer faculdade em João Pessoa. Alguns tinham dinheiro para ir, outros não", diz.
Saltada a etapa dos estudos, a notoriedade chegou rápido (premiado 24 vezes, o filme projetou Marcélia até internacionalmente, com o título de melhor atriz em Berlim), mas foi fugaz. Desde então, Marcélia integrou o elenco de dois outros filmes -"Brasa Adormecida", de Djalma Limongi Batista, e "16060", de Vinicius Mainardi- e de um bom número de novelas, sobretudo na TV Manchete. Mas não se manteve em destaque.
O plano de estudar vem sendo cumprido às metades. "Fiz alguns cursos que queria, mas ainda quero fazer faculdade." Seu próximo compromisso profissional é com a novela das oito da Globo, "Porto dos Milagres", de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, que começa a gravar em uma semana.
O papel: uma empregada doméstica baiana, que entra na trama a partir do oitavo capítulo.
"Não acho que seja preconceito o fato de me convidarem sempre para esse tipo de papel. É que a TV estigmatiza mesmo e busca o que já está pronto. O importante é que eu estou atuando", diz.
Pode ser. Mas, por enquanto, Marcélia Cartaxo continua sendo uma grande atriz de um filme só.
Marcélia Cartaxo retorna em novela
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da Folha de S.Paulo
Foi em Cajazeiras, sua cidade natal na Paraíba, que a atriz Marcélia Cartaxo, 38, fez o "laboratório" para interpretar a heroína retirante de "A Hora da Estrela". "Lá, eu via muitas macabéas", conta.
Até ser convidada por Suzana Amaral para assumir o papel, Marcélia integrava o grupo de teatro Terra, hoje desfeito e com remanescentes alojados no Piolim, o mais importante da região.
A escalação para o longa deu à atriz a chance de realizar o sonho de cruzar a fronteira do Nordeste e "viver outras aventuras" profissionais.
"Éramos de classe média e queríamos fazer faculdade em João Pessoa. Alguns tinham dinheiro para ir, outros não", diz.
Saltada a etapa dos estudos, a notoriedade chegou rápido (premiado 24 vezes, o filme projetou Marcélia até internacionalmente, com o título de melhor atriz em Berlim), mas foi fugaz. Desde então, Marcélia integrou o elenco de dois outros filmes -"Brasa Adormecida", de Djalma Limongi Batista, e "16060", de Vinicius Mainardi- e de um bom número de novelas, sobretudo na TV Manchete. Mas não se manteve em destaque.
O plano de estudar vem sendo cumprido às metades. "Fiz alguns cursos que queria, mas ainda quero fazer faculdade." Seu próximo compromisso profissional é com a novela das oito da Globo, "Porto dos Milagres", de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, que começa a gravar em uma semana.
O papel: uma empregada doméstica baiana, que entra na trama a partir do oitavo capítulo.
"Não acho que seja preconceito o fato de me convidarem sempre para esse tipo de papel. É que a TV estigmatiza mesmo e busca o que já está pronto. O importante é que eu estou atuando", diz.
Pode ser. Mas, por enquanto, Marcélia Cartaxo continua sendo uma grande atriz de um filme só.
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