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15/01/2001 - 05h10

Fãs pagam até R$ 1.000 para ver Rose

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MARCELO VALLETTA, da Folha de S.Paulo

Axl Rose, o vocalista e líder do grupo de rock norte-americano Guns N" Roses -e o único remanescente da formação original da banda-, cobriu-se de mistério em sua passagem pelo Brasil.

O cantor, que deve deixar o país hoje, recusou-se a falar com a imprensa brasileira, não posou para fotos -com raras exceções, concedidas a cerca de 15 fãs sortudos- e, nas poucas vezes em que deixou o hotel Intercontinental, fez o máximo para despistar os admiradores e os jornalistas.

Durante a estada do Guns N" Roses no Rio, dezenas de fãs do grupo permaneceram por horas a fio na frente do hotel, esperando pela chance de ver, de fotografar, de pegar autógrafos e de falar com o ídolo.

Um grupo de estudantes de São Paulo que hospedou-se no Intercontinental conseguiu tirar fotos ao lado de Rose na noite de sexta, durante a única vez em que ele apareceu na área da piscina do hotel, onde também funciona o restaurante. "Nós estávamos esperando há um dia e meio", disse Eduardo Mellone, 24, que gastou mais de R$ 1.000 na estadia.

Rafael Frizza, 17, que tem o rosto de Axl Rose tatuado no ombro direito e usava uma bandana -acessório que Rose costumava usar nos shows-, além de carregar uma bandeira com uma foto do ídolo, conta que ele havia feito uma rápida aparição em uma das sacadas do hotel por volta das 16h30 de sexta, um passeio do cantor de helicóptero sobre a Cidade do Rock.

O paulista Jair Bublitz viajou nove horas de Itanhaém (SP) ao Rio e outras três até a Cidade do Rock para homenagear o ídolo. Montado como um Axl de 91, Bublitz, hoje com 27 anos, já roubava a cena na sexta-feira no gramado da Cidade do Rock com um modelito que compunha colete de couro sobre o peito nu, botas pretas e o indefectível calção branco do astro norte-americano. "É um tributo", dizia, desfilando pelo público aos gritos de "ô, Axl, me dá um autógrafo". Mesmo sem saber como está o ídolo ("faz anos que não vejo uma foto dele"), Bublitz apostava que estava bem parecido: "Ele não deve ter mudado tanto desde que vi o show do Guns em 92."

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