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21/01/2001 - 04h19

Recém-contratado, Rogério Gallo já quer mudar a Band

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da Folha de S.Paulo

Recém-chegado à Bandeirantes, Rogério Gallo (ex-Rede TV!), que na semana retrasada assinou contrato para ser o novo diretor de criação da emissora, já anuncia mudanças. "Conversei muito com Sabrina e Otaviano (Costa, respectivamente apresentadores de "Território Livre" e "Superpositivo"), pessoas que conheço faz tempo. Eles serão as minhas prioridades, pois ambos comandam programas com potencial de consagração maior do que a popularidade que obtiveram até agora", afirma.

Para Gallo, a audiência do "Superpositivo" pode ser ampliada, desde que ele seja transferido para outro horário -atualmente vai ao ar pouco antes da novela das oito global- e passe a investir em algo que, em seu entender, vem sendo relegado: conteúdo. "Sem perder a alegria, ele precisa de mais conteúdo. É necessário também repensar os papéis da Internética e da Feiticeira", diz, garantindo que a atração não sofrerá uma guinada moralista. "As meninas exercem um papel lúdico. Em uma TV que usa o drama pessoal e a deformidade física para perseguir audiência, usar a Feiticeira como símbolo da vulgarização é ingenuidade ou mau-caratismo."

Quanto ao programa de Sabrina, Rogério Gallo diz que o problema é outro. "Temos que fazer do "Território" um produto com mais adrenalina, com mais empatia junto ao público." A primeira mudança com o intuito de beneficiar o "Território Livre" foi a inversão de horário entre o "Programa Silvia Poppovic", que foi para as 15h, e o "Band Kids", que passou para as 16h, antecedendo o programa de Sabrina. "Com isso, aproximamos atrações que têm afinidades", diz.

Em relação à nova emissora, Gallo diz que terá condições de trabalho muito superiores às da Rede TV! -na qual foi superintendente artístico.
O diretor afirma que sua saída da emissora foi traumática. "É um tema superado, no sentido emocional. Quem cuida dele são meus advogados.
Quero é que paguem o que me devem, que são R$ 5 milhões, por multa de rescisão de contrato, salários atrasados e danos morais", diz.
(BRUNO GARCEZ)
 

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