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28/01/2001 - 13h35

"No Limite" volta ao horário nobre de domingo e aposta em bastidores

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da Folha de S. Paulo

A segunda edição do programa "No Limite", da Globo, começa hoje, após o "Fantástico", tentando repetir o sucesso da primeira, lançada há seis meses. Diferentemente do que se poderia esperar de uma gincana de aventura, deve prevalecer o jogo de alianças entre os participantes, e não a força física.

"Não escolhemos atletas, não há nenhuma prova que exija força física específica", afirma o apresentador Zeca Camargo, que serviu de cobaia para testar se as tarefas poderiam ser executadas por todos os participantes.

Os 12 novos competidores vão concorrer ao prêmio máximo de R$ 300 mil numa fazenda particular do Mato Grosso, com uma área de 5.000 hectares (equivalente a 30 vezes o tamanho do parque do Ibirapuera, em São Paulo).

A maior evidência de que "No Limite" é decidido mais nos bastidores do que na competição é a vitória da gordinha Elaine, na primeira edição.

Os participantes "indesejáveis", seja pela força física ou por não ter afinidade com a maioria do grupo, são excluídos. Foi o caso de Chico, 42, que forçava uma barra para ser o líder da equipe Lua porque era o mais velho. Ou de Thiago, 21, que era o "gente-boa" da equipe Sol, mas representava um perigoso adversário por sua habilidade física. As mulheres fizeram um pacto e eliminaram os homens para facilitar o caminho. E Elaine, a mais improvável vencedora, se fez de boazinha até virar cobra e dar o bote, ganhando a última prova.

Um dos critérios para a seleção dos novos candidatos foi o de escolher pessoas que agitassem os bastidores da competição, em um clima que lembra o de uma trama de novela.

"Escolhemos os participantes em torno das possíveis alianças e conflitos entre eles. Mas todo mundo pode se tornar o vilão. Não dá para apostar em ninguém", afirma Zeca Camargo.

Para o diretor-geral Fernando Gueiros, o conceito de "No Limite" é o de uma obra aberta, exatamente como uma novela. "Roteirizamos idealmente as provas, mas depois avaliamos o resultado."

Zeca Camargo afirma que a seleção dos novos competidores não quis replicar os primeiros participantes do programa.

"O mundo não se divide em 12 estereótipos. Nosso objetivo não era encontrar outra Elaine ou Marcus (o surfista carioca que chamou o adversário Amendoim de "crioulo')", disse o apresentador.

Mas o fato é que a escalação dos novos participantes é semelhante à da primeira edição. Há quatro negros, dois participantes mais velhos, uma bonitinha, a modelo Roberta, 25, e seu correspondente masculino Leon, 25.

As regras continuam as mesmas. São dois grupos com seis competidores cada. Dessa vez, as equipes foram batizadas de Araras-Vermelhas e Lobos-Guarás, dois animais que vivem na chapada dos Guimarães, região escolhida por ser bem diferente das praias e dunas do Ceará, onde foi realizado o primeiro "No Limite".

A equipe que perder uma prova deverá eliminar um de seus integrantes. Novamente, comer coisas indigestas, como olhos de cabra, fará parte de alguma das tarefas.

Para a equipe de "No Limite", que triplicou de tamanho, a tarefa será repetir os índices da primeira edição, que conseguiu uma média de 46 pontos de audiência (cerca de 3,7 milhões de telespectadores na Grande São Paulo), equivalente ao de uma novela das oito, como "Laços de Família".

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