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31/01/2001
-
18h59
da Folha Online
O desfile da M. Officer, o segundo da São Paulo Fashion Week, transformou a passarela do evento em um templo de umbanda e candomblé. A grife usou 14 altares com orixás do candomblé e entidades da umbanda como cenário para mostrar sua coleção outono-inverno. A passarela foi tomada por uma parte da Bahia.
Na passarela, os modelos criados por Carlos Miéle mostraram uma gama de cores que obedeceram à ordem hierárquica do candomblé. O desfile começou com roupas vermelhas e pretas, cores de Exu.
As roupas estavam com decotes profundos, saias curtas, costas nuas e transparência e tudo muito colado ao corpo marcaram a primeira parte do desfile.
Depois vieram várias tonalidades em azul, uma referência a Ogum, com jeans, tecidos fluídos e fru-frus.
Logo após, os modelos desfilarem roupas em verde, referência a Oxossi; amarelo, cobre e dourado, inspirados em Oxum; e cores peroladas e tudo em branco, lembrando Iemanjá.
No final, branco e prata entraram na passarela para homenagear Oxalá.
A novidade em tecido da M. Officer foi o couro natural com lycra, desenvolvido pela DuPont.
O desfile também trouxe calça alfaiataria para mulheres, búzios, dentes de animais e muita sobreposição com tecidos leves. Outro destaque foi para o uso de penas e malhas metalizadas.
Os sapatos da M. Officer foram apresentados altíssimos, mas sempre com bico fino.
A trilha sonora foi feita ao vivo pelo cantor e compositor Carlinhos Brown, que participou do desfile da M. Officer no ano passado ao lado de Gisele Bündchen. Ele tocou atabaque apenas. Junto dele, trouxe quatro percussionistas e sete religiosas do candomblé, vestidas a caráter e cantando as músicas.
Miéle escolheu o candomblé por ter uma forte ligação com a cultura popular brasileira e preza por questões éticas e sociais, valorizando a exuberância do país e costuma criar para uma moda "mestiça". Ele quis homenagear o bairro do Candeal, em Salvador (BA).
Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
M. Officer leva umbanda e candomblé à passarela da Fashion Week
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O desfile da M. Officer, o segundo da São Paulo Fashion Week, transformou a passarela do evento em um templo de umbanda e candomblé. A grife usou 14 altares com orixás do candomblé e entidades da umbanda como cenário para mostrar sua coleção outono-inverno. A passarela foi tomada por uma parte da Bahia.
Na passarela, os modelos criados por Carlos Miéle mostraram uma gama de cores que obedeceram à ordem hierárquica do candomblé. O desfile começou com roupas vermelhas e pretas, cores de Exu.
As roupas estavam com decotes profundos, saias curtas, costas nuas e transparência e tudo muito colado ao corpo marcaram a primeira parte do desfile.
Depois vieram várias tonalidades em azul, uma referência a Ogum, com jeans, tecidos fluídos e fru-frus.
Logo após, os modelos desfilarem roupas em verde, referência a Oxossi; amarelo, cobre e dourado, inspirados em Oxum; e cores peroladas e tudo em branco, lembrando Iemanjá.
No final, branco e prata entraram na passarela para homenagear Oxalá.
A novidade em tecido da M. Officer foi o couro natural com lycra, desenvolvido pela DuPont.
O desfile também trouxe calça alfaiataria para mulheres, búzios, dentes de animais e muita sobreposição com tecidos leves. Outro destaque foi para o uso de penas e malhas metalizadas.
Os sapatos da M. Officer foram apresentados altíssimos, mas sempre com bico fino.
A trilha sonora foi feita ao vivo pelo cantor e compositor Carlinhos Brown, que participou do desfile da M. Officer no ano passado ao lado de Gisele Bündchen. Ele tocou atabaque apenas. Junto dele, trouxe quatro percussionistas e sete religiosas do candomblé, vestidas a caráter e cantando as músicas.
Miéle escolheu o candomblé por ter uma forte ligação com a cultura popular brasileira e preza por questões éticas e sociais, valorizando a exuberância do país e costuma criar para uma moda "mestiça". Ele quis homenagear o bairro do Candeal, em Salvador (BA).
Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
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