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31/01/2001
-
22h39
da Folha Online
A poesia de Arnaldo Antunes marcou presença no desfile da Ellus, o último do primeiro dia da temporada outono-inverno da São Paulo Fashion Week.
Além de emprestar sua voz para compor a trilha sonora do desfile, alguns poemas de Antunes foram projetados na parede, servindo como cenário e estampada em algumas peças da marca.
O poeta e compositor, que ficou na primeira fila para assistir ao desfile da Ellus, disse que o convite para compor a trilha sonora veio depois que a marca confeccionou peças que têm como estampa alguns de seus poemas. "Eu acho muito interessante que a roupa seja uma extensão da palavra escrita", disse.
Segundo Antunes, os poemas foram selecionados pensando na roupa e no corpo. A escolha dos dez poemas usados no desfile foi feita por ele e pelo estilista Nelson Alvarenga.
O corpo tem sido recorrente na obra de Arnaldo Antunes, que compôs a trilha sonora do último espetáculo do Corpo Companhia de Dança, de Belo Horizonte.
Antunes não compôs nenhum poema inédito para o desfile. "Eu gosto dessa idéia do corpo como recheio da roupa", disse.
Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
Poesia de Arnaldo Antunes foi onipresente no desfile da Ellus
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A poesia de Arnaldo Antunes marcou presença no desfile da Ellus, o último do primeiro dia da temporada outono-inverno da São Paulo Fashion Week.
Além de emprestar sua voz para compor a trilha sonora do desfile, alguns poemas de Antunes foram projetados na parede, servindo como cenário e estampada em algumas peças da marca.
O poeta e compositor, que ficou na primeira fila para assistir ao desfile da Ellus, disse que o convite para compor a trilha sonora veio depois que a marca confeccionou peças que têm como estampa alguns de seus poemas. "Eu acho muito interessante que a roupa seja uma extensão da palavra escrita", disse.
Segundo Antunes, os poemas foram selecionados pensando na roupa e no corpo. A escolha dos dez poemas usados no desfile foi feita por ele e pelo estilista Nelson Alvarenga.
O corpo tem sido recorrente na obra de Arnaldo Antunes, que compôs a trilha sonora do último espetáculo do Corpo Companhia de Dança, de Belo Horizonte.
Antunes não compôs nenhum poema inédito para o desfile. "Eu gosto dessa idéia do corpo como recheio da roupa", disse.
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