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15/05/2002
-
04h11
HELOISA HELENA LUPINACCI
da Folha de S. Paulo
É possível evitar que as crianças se exponham aos riscos e abusos da internet. Existem programas que bloqueiam sites questionáveis, monitoram a navegação e não permitem divulgação de dados pessoais na rede.
O CyberPatrol (www.cyberpatrol.com) tem um filtro formado por 12 categorias de listas, entre elas violência, satanismo e educação sexual. Os pais escolhem quais devem ser ativadas.
Podem ser criados até nove perfis de filtros, adequando-os aos membros da família. Se um adolescente usa o micro, é conveniente que ele tenha acesso a sites de educação sexual. A categoria pode ser desativada nesse perfil.
Nos testes feitos pela Folha, sites sobre prevenção de gravidez, por exemplo, só puderam ser abertos com esse filtro desativado.
Outro recurso é o ChatGuard, que impede a criança de preencher campos destinados à divulgação de informações pessoais. Pode-se, ainda, delimitar horários e tempo de acesso.
A versão gratuita de teste (download de 4,05 Mbytes) dura 14 dias. O programa custa US$ 49,95 e não funciona com Windows XP.
O CyberSitter (www.cybersitter.com) é um pouco mais rígido. Ao ser instalado, sugere a limpeza do histórico do navegador e das pastas de arquivos temporários. Depois, faz uma varredura pelo micro para localizar arquivos questionáveis.
O filtro funciona como o CyberPatrol: há categorias que podem ser bloqueadas. Mas as opções são mais variadas. Pode-se proibir o acesso a sites sobre tatuagens e piercings, esportes, astrologia e até Pokémon. Ao tentar acessar sites proibidos, a criança é redirecionada para páginas mais "apropriadas". Nos testes, ao tentar acessar o site da "Playboy", o programa redirecionou o acesso para a página da Casa Branca.
O controle de horário também é possível, mas não há opção de limitar o tempo de acesso.
No menu, há a opção de redirecionar as pesquisas para ferramentas de busca "amigas da família", que não trariam resultados impróprios. Porém, nos testes, foram feitas, com sucesso, pesquisas no site hacker Astalavista.
É possível baixar a versão de teste (download de 1,21 Mbyte), que funciona por dez dias. O programa custa US$ 39,95.
Outra opção é o Control Kids. Fácil de ser usado, traz recursos diferentes: além de bloquear determinados sites, cancela todos os pop-ups, filtra banners e monitora o uso do teclado e do navegador, fornecendo relatórios ao administrador. Por outro lado, seu filtro é menos efetivo que os outros programas testados.
No teste, foi possível acessar páginas como a da "Playboy" sem problemas. Mas, ao fazer uma busca por "teen pics" (imagens de adolescentes), apareceu a tela de proibição, dizendo que o usuário não pode ver aquela página. A versão de teste está em www.controlkids.com (download de 867 Kbytes). O programa custa US$ 29,90.
Os programas testados apresentam o mesmo problema: por serem todos em inglês, não são tão efetivos com páginas em português. É possível, nos três, abrir sites de apologia à maconha, desde que a palavra "marijuana" não seja mencionada. No entanto, o CyberSitter e o CyberPatrol permitem que palavras proibidas sejam adicionadas. A tarefa exige um pouco de trabalho a mais, mas os resultados são bastante satisfatórios.
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da Folha de S. Paulo
É possível evitar que as crianças se exponham aos riscos e abusos da internet. Existem programas que bloqueiam sites questionáveis, monitoram a navegação e não permitem divulgação de dados pessoais na rede.
O CyberPatrol (www.cyberpatrol.com) tem um filtro formado por 12 categorias de listas, entre elas violência, satanismo e educação sexual. Os pais escolhem quais devem ser ativadas.
Podem ser criados até nove perfis de filtros, adequando-os aos membros da família. Se um adolescente usa o micro, é conveniente que ele tenha acesso a sites de educação sexual. A categoria pode ser desativada nesse perfil.
Nos testes feitos pela Folha, sites sobre prevenção de gravidez, por exemplo, só puderam ser abertos com esse filtro desativado.
Outro recurso é o ChatGuard, que impede a criança de preencher campos destinados à divulgação de informações pessoais. Pode-se, ainda, delimitar horários e tempo de acesso.
A versão gratuita de teste (download de 4,05 Mbytes) dura 14 dias. O programa custa US$ 49,95 e não funciona com Windows XP.
O CyberSitter (www.cybersitter.com) é um pouco mais rígido. Ao ser instalado, sugere a limpeza do histórico do navegador e das pastas de arquivos temporários. Depois, faz uma varredura pelo micro para localizar arquivos questionáveis.
O filtro funciona como o CyberPatrol: há categorias que podem ser bloqueadas. Mas as opções são mais variadas. Pode-se proibir o acesso a sites sobre tatuagens e piercings, esportes, astrologia e até Pokémon. Ao tentar acessar sites proibidos, a criança é redirecionada para páginas mais "apropriadas". Nos testes, ao tentar acessar o site da "Playboy", o programa redirecionou o acesso para a página da Casa Branca.
O controle de horário também é possível, mas não há opção de limitar o tempo de acesso.
No menu, há a opção de redirecionar as pesquisas para ferramentas de busca "amigas da família", que não trariam resultados impróprios. Porém, nos testes, foram feitas, com sucesso, pesquisas no site hacker Astalavista.
É possível baixar a versão de teste (download de 1,21 Mbyte), que funciona por dez dias. O programa custa US$ 39,95.
Outra opção é o Control Kids. Fácil de ser usado, traz recursos diferentes: além de bloquear determinados sites, cancela todos os pop-ups, filtra banners e monitora o uso do teclado e do navegador, fornecendo relatórios ao administrador. Por outro lado, seu filtro é menos efetivo que os outros programas testados.
No teste, foi possível acessar páginas como a da "Playboy" sem problemas. Mas, ao fazer uma busca por "teen pics" (imagens de adolescentes), apareceu a tela de proibição, dizendo que o usuário não pode ver aquela página. A versão de teste está em www.controlkids.com (download de 867 Kbytes). O programa custa US$ 29,90.
Os programas testados apresentam o mesmo problema: por serem todos em inglês, não são tão efetivos com páginas em português. É possível, nos três, abrir sites de apologia à maconha, desde que a palavra "marijuana" não seja mencionada. No entanto, o CyberSitter e o CyberPatrol permitem que palavras proibidas sejam adicionadas. A tarefa exige um pouco de trabalho a mais, mas os resultados são bastante satisfatórios.
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