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25/06/2002
-
13h10
FRANCISCO MADUREIRA
Editor de Informática da Folha Online
"Por que meus documentos são gravados de um jeito, meus contatos de outro e meu e-mail e minha lista de amigos do comunicador instantâneo de outro? E por que eles não são todos relacionados uns aos outros, num calendário, e fáceis de encontrar?"
Essas questões, formuladas pelo presidente e arquiteto de software da Microsoft, Bill Gates, durante uma reunião com desenvolvedores, mostram alguns de seus objetivos para a próxima versão do Windows, cujo codinome é "Longhorn". O guru da Microsoft dedica metade de seu tempo na empresa para o programa e encabeça pessoalmente o projeto.
Esperado apenas para 2006, o Longhorn promete mudar a forma como o sistema operacional organiza os arquivos e compartilha-os com dispositivos móveis.
Em entrevista à revista "Fortune", Gates também sugeriu que o Longhorn permitirá ao PC selecionar e filtrar ligações telefônicas e e-mails, fornecer dados ao usuário mesmo que ele esteja na rua, com um palmtop ou um celular, e criar sites com facilidade.
Com o sistema operacional, o computador poderá registrar sua maneira de trabalhar, os formatos de seus documentos, quais sites você visita e com quem você conversa —tudo isso permitirá automatizar uma série de tarefas.
Para tanto, a Microsoft estaria "partindo de uma folha de papel em branco", diz o artigo. Essa história é antiga —vem desde os primeiros rumores do Windows XP, codinome "Whistler", que levou cinco anos para ficar pronto e não trouxe muito mais do que o próprio Windows 2000 já possuía.
Dessa vez, porém, a coisa parece séria. Gente da própria Microsoft recusa-se a falar do novo sistema com medo de afetar as vendas do próprio Windows XP.
Isso porque o "Longhorn" exigirá da empresa o replanejamento da maioria de seus outros produtos, inclusive do Office, que conta por um terço do faturamento da Microsoft, e do portal MSN (sim, podemos esperar integração com o portal da companhia, mesmo que isso renda novos processos judiciais por extensão de monopólio).
Para desenvolver o sistema, Gates e sua equipe criaram dez categorias ou "cenários", como o pessoal da Microsoft costuma chamar. Pessoas, anotações, comunicação em tempo real, armazenamento, autenticação e segurança e novo visual são algumas delas —em torno de cada uma, um grupo de programadores se reunirá para ter idéias e dar corpo ao substituto do Windows XP.
No entanto, mesmo que o "Longhorn" chegue mais de quatro anos depois de seu antecessor direto, o Windows XP, a Microsoft deve trazer ao mercado até 2006 mais uma ou duas atualizações do sistema operacional.
Para ler o artigo competo da "Fortune", que também traça um perfil de Bill Gates em sua vida profissional, clique aqui.
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Editor de Informática da Folha Online
"Por que meus documentos são gravados de um jeito, meus contatos de outro e meu e-mail e minha lista de amigos do comunicador instantâneo de outro? E por que eles não são todos relacionados uns aos outros, num calendário, e fáceis de encontrar?"
Essas questões, formuladas pelo presidente e arquiteto de software da Microsoft, Bill Gates, durante uma reunião com desenvolvedores, mostram alguns de seus objetivos para a próxima versão do Windows, cujo codinome é "Longhorn". O guru da Microsoft dedica metade de seu tempo na empresa para o programa e encabeça pessoalmente o projeto.
Esperado apenas para 2006, o Longhorn promete mudar a forma como o sistema operacional organiza os arquivos e compartilha-os com dispositivos móveis.
Em entrevista à revista "Fortune", Gates também sugeriu que o Longhorn permitirá ao PC selecionar e filtrar ligações telefônicas e e-mails, fornecer dados ao usuário mesmo que ele esteja na rua, com um palmtop ou um celular, e criar sites com facilidade.
Com o sistema operacional, o computador poderá registrar sua maneira de trabalhar, os formatos de seus documentos, quais sites você visita e com quem você conversa —tudo isso permitirá automatizar uma série de tarefas.
Para tanto, a Microsoft estaria "partindo de uma folha de papel em branco", diz o artigo. Essa história é antiga —vem desde os primeiros rumores do Windows XP, codinome "Whistler", que levou cinco anos para ficar pronto e não trouxe muito mais do que o próprio Windows 2000 já possuía.
Dessa vez, porém, a coisa parece séria. Gente da própria Microsoft recusa-se a falar do novo sistema com medo de afetar as vendas do próprio Windows XP.
Isso porque o "Longhorn" exigirá da empresa o replanejamento da maioria de seus outros produtos, inclusive do Office, que conta por um terço do faturamento da Microsoft, e do portal MSN (sim, podemos esperar integração com o portal da companhia, mesmo que isso renda novos processos judiciais por extensão de monopólio).
Para desenvolver o sistema, Gates e sua equipe criaram dez categorias ou "cenários", como o pessoal da Microsoft costuma chamar. Pessoas, anotações, comunicação em tempo real, armazenamento, autenticação e segurança e novo visual são algumas delas —em torno de cada uma, um grupo de programadores se reunirá para ter idéias e dar corpo ao substituto do Windows XP.
No entanto, mesmo que o "Longhorn" chegue mais de quatro anos depois de seu antecessor direto, o Windows XP, a Microsoft deve trazer ao mercado até 2006 mais uma ou duas atualizações do sistema operacional.
Para ler o artigo competo da "Fortune", que também traça um perfil de Bill Gates em sua vida profissional, clique aqui.
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