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16/07/2002
-
17h13
da Folha Online
O Yahoo! cedeu às pressões do governo da China e concordou formalmente em parar de produzir e publicar "informações perniciosas" que poderiam lesar a segurança de Estado e romper com a "estabilidade social" do país.
O Yahoo! é o primeiro portal norte-americano que deixará de publicar conteúdo que as autoridades chinesas considerarem inconvenientes, sem considerar, no entanto, o valor que algumas informações poderiam ter para a população.
Provedores e empresas de internet que violarem as novas regras de censura de conteúdo on-line na China terão de pagar multas e correm o risco de serem fechados pelo governo do país.
As leis entram em vigor no dia 1º de agosto. As organizações agora precisarão ter licenças para divulgar conteúdo on-line, caso contrário estarão sujeitas a multas de US$ 600 US$ 6.000.
As novas regras proíbem a publicação de material que possa ameaçar a unidade nacional, divulgar segredos de Estado e alimentar a hostilidade étnica.
Cibercafés
O governo chinês aproveitou os recentes incidentes em cibercafés para endurecer a censura na internet. O mote foi um incêndio num estabelecimento clandestino em junho, que matou 24 pessoas em Pequim.
Todos os cibercafés da cidade foram fechados um dia depois. Os cafés foram forçados a instalar equipamentos de monitoração dos sites visitados por seus clientes.
O tipo de conteúdo que atrai a atenção da "polícia da web" de Pequim é a pornografia, que é proibida. Além disso, menções ao Tibete, à democracia na China ou à seita Falun Gong, banida da China, também são rastreadas e combatidas.
com agências internacionais
Yahoo! cede e aceita censurar conteúdo em seu portal na China
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O Yahoo! cedeu às pressões do governo da China e concordou formalmente em parar de produzir e publicar "informações perniciosas" que poderiam lesar a segurança de Estado e romper com a "estabilidade social" do país.
O Yahoo! é o primeiro portal norte-americano que deixará de publicar conteúdo que as autoridades chinesas considerarem inconvenientes, sem considerar, no entanto, o valor que algumas informações poderiam ter para a população.
Provedores e empresas de internet que violarem as novas regras de censura de conteúdo on-line na China terão de pagar multas e correm o risco de serem fechados pelo governo do país.
As leis entram em vigor no dia 1º de agosto. As organizações agora precisarão ter licenças para divulgar conteúdo on-line, caso contrário estarão sujeitas a multas de US$ 600 US$ 6.000.
As novas regras proíbem a publicação de material que possa ameaçar a unidade nacional, divulgar segredos de Estado e alimentar a hostilidade étnica.
Cibercafés
O governo chinês aproveitou os recentes incidentes em cibercafés para endurecer a censura na internet. O mote foi um incêndio num estabelecimento clandestino em junho, que matou 24 pessoas em Pequim.
Todos os cibercafés da cidade foram fechados um dia depois. Os cafés foram forçados a instalar equipamentos de monitoração dos sites visitados por seus clientes.
O tipo de conteúdo que atrai a atenção da "polícia da web" de Pequim é a pornografia, que é proibida. Além disso, menções ao Tibete, à democracia na China ou à seita Falun Gong, banida da China, também são rastreadas e combatidas.
com agências internacionais
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