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16/10/2002
-
13h40
da Folha Online
Um dos mais famosos hackers de todo o mundo Kevin Mitnick diz que falsas acusações de que ele teria invadido as instalações do serviço secreto dos Estados Unidos foram usadas por advogados para piorar sua imagem junto à justiça daquele país.
Em uma entrevista para o site Vnunet.com, Mitnick descreveu-se como um hacker, não um cracker. Um garoto travesso e curioso motivado pelo desejo de descobrir como as coisas funcionavam, sem intenções maliciosas ou sede por benefícios.
Mitnick admitiu ter hackeado servidores da Digital equipment, Sun, Motorola, Novell e Nokia, mas negou ter causado qualquer dano a eles. Em seus dias como hacker, Mitnick também invadiu o computador pessoal do diretor George Lucas para "dar uma espiada" no script de seu novo filme.
O ex-pirata de computadores admitiu todas essas invasões, mas nega uma série de ataques atribuídos a ele. Segundo as autoridades, Mitnick teria invadido o Pentágono, o banco central dos EUA (Federal Reserve) e o comando do espaço aéreo norte-americano (NORAD).
Em seu livro, Mitnick diz que nada disso é verdade, mas o efeito dessas histórias o levou para a cadeia por anos e sem direito ao pagamento de fiança, "além de ter passado oito meses confinado em uma cela solitária".
"O Pentágono foi a pior mentira", disse Mitnick. "Por que eu entraria lá? É altamente protegido e eu estava interessado basicamente em softs de comunicação móvel."
Rumores sugeriam que as invasões teriam dado origem ao filme Wargames, mas Mitnick disse que conversou com seu autor e ele nunca tinha ouvido falar sobre o hacker. "Porém, quando o processo contra mim sugeriu essas invasões, eu fui considerado alguém que poderia estourar a Terceira Guerra Mundial ao chegar a um computador", diz Mitnick.
O ex-hacker foi preso em fevereiro de 1995 e como condição para que fosse solto no início deste ano, ainda está proibido de usar a internet.
Para escrever seu livro, intitulado de "The Art of Deception" (A Arte de Enganar, em português), Mitnick teve que obter autorização para usar um laptop.
Mitnick está montando um consultoria chamada Defensive Thinking (Pensamento Defensivo, em português), que ajudará a conscientizar as empresas sobre a segurança de seus sistemas, protegendo-os da maior ameaça: as pessoas.
Ex-hacker Mitnick sai da prisão e desmente acusações em livro
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Um dos mais famosos hackers de todo o mundo Kevin Mitnick diz que falsas acusações de que ele teria invadido as instalações do serviço secreto dos Estados Unidos foram usadas por advogados para piorar sua imagem junto à justiça daquele país.
Em uma entrevista para o site Vnunet.com, Mitnick descreveu-se como um hacker, não um cracker. Um garoto travesso e curioso motivado pelo desejo de descobrir como as coisas funcionavam, sem intenções maliciosas ou sede por benefícios.
Mitnick admitiu ter hackeado servidores da Digital equipment, Sun, Motorola, Novell e Nokia, mas negou ter causado qualquer dano a eles. Em seus dias como hacker, Mitnick também invadiu o computador pessoal do diretor George Lucas para "dar uma espiada" no script de seu novo filme.
O ex-pirata de computadores admitiu todas essas invasões, mas nega uma série de ataques atribuídos a ele. Segundo as autoridades, Mitnick teria invadido o Pentágono, o banco central dos EUA (Federal Reserve) e o comando do espaço aéreo norte-americano (NORAD).
Em seu livro, Mitnick diz que nada disso é verdade, mas o efeito dessas histórias o levou para a cadeia por anos e sem direito ao pagamento de fiança, "além de ter passado oito meses confinado em uma cela solitária".
"O Pentágono foi a pior mentira", disse Mitnick. "Por que eu entraria lá? É altamente protegido e eu estava interessado basicamente em softs de comunicação móvel."
Rumores sugeriam que as invasões teriam dado origem ao filme Wargames, mas Mitnick disse que conversou com seu autor e ele nunca tinha ouvido falar sobre o hacker. "Porém, quando o processo contra mim sugeriu essas invasões, eu fui considerado alguém que poderia estourar a Terceira Guerra Mundial ao chegar a um computador", diz Mitnick.
O ex-hacker foi preso em fevereiro de 1995 e como condição para que fosse solto no início deste ano, ainda está proibido de usar a internet.
Para escrever seu livro, intitulado de "The Art of Deception" (A Arte de Enganar, em português), Mitnick teve que obter autorização para usar um laptop.
Mitnick está montando um consultoria chamada Defensive Thinking (Pensamento Defensivo, em português), que ajudará a conscientizar as empresas sobre a segurança de seus sistemas, protegendo-os da maior ameaça: as pessoas.
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