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17/10/2002
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11h40
A TIM inicia a operação de sua rede nacional de telefonia móvel a partir de amanhã. A companhia já adiou diversas vezes o início da operação no Brasil por conta de pendências regulatórias. A operadora prevê, que já tinha atividades em algumas regiões do Brasil, prevê ganhar 1,5 milhão de clientes em sua base de assinantes no próximo ano.
Com operações no Brasil desde 1998 --nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste-- a TIM tem cerca de 5 milhões de clientes no país e espera alcançar até o final deste ano entre 200 mil e 300 mil assinantes de GSM.
Cerca de 70% do 1,5 milhão de novos assinantes GSM deverá ser de usuários de telefones pré-pagos, informou o diretor comercial da TIM São Paulo, Michelangelo Tursi.
As atividades da companhia em rede nacional no país, com padrão tecnológico GSM (Global System for Mobile Communications) deverão levar a companhia ao equilíbrio financeiro entre dois e três anos após seu lançamento, segundo Marco de Benedetti, presidente mundial da Telecom Italia Mobile (TIM).
Em março do ano passado, a empresa comprou licenças da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para operar em todo o território nacional por R$ 2,5 bilhões.
Porém, a TIM foi impedida de lançar sua rede nacional porque sua dona, a Telecom Italia, detinha posição de controle na operadora de telefonia fixa Brasil Telecom, que não antecipou metas de universalização definidas pela Anatel e previstas para 2003. Pelas regras do setor, as empresas de telefonia vinculadas ao mesmo grupo não poderiam expandir seus serviços sem a antecipação das metas.
O problema só foi resolvido no início de setembro, quando a Anatel deu aval à saída da Telecom Italia do controle da Brasil Telecom.
A companhia deve investir este ano em sua rede nacional cerca de US$ 440 milhões de um total de US$ 1,26 bilhãoprevistos para até 2004. No lançamento dos serviços amamnhã, a TIM estará operando em 238 cidades.
Início agressivo
A entrada nacional da TIM deve causar mudanças no mercado de telefonia celular do país, com consolidação no setor, prevê Benedetti.
"Acho que as operadoras regionais terão mais dificuldades no futuro (...) Acho que vamos acelerar o processo de consolidação do mercado brasileiro, mas não precisamos de nada mais, pois temos presença em todo o país", afirmou o executivo, deixando claro que a operadora não tem planos de adquirir controle de outras empresas no país.
Tendo como única competidora em GSM, em alguns Estados, a Oi, subsidiária de telefonia móvel da Telemar, a TIM chegará ao mercado com promoções agressivas que permitem ao usuário da tecnologia ligar para um número escolhido gratuitamente até o final de 2003 e concessão de bônus em minutos para usuários que comprarem aparelhos até o final de novembro.
Além disso, a empresa não terá prazo de carência --normalmente usado pelas operadoras para cobrir subsídios dos aparelhos vendidos aos clientes-- e permitirá a livre troca de cartões de memória, centro de informações de um aparelho GSM, entre telefones de outras operadoras. Na prática, isso significa que o cliente da TIM poderá trocar de operadora sem pagar multas.
com Reuters
TIM inicia operação de telefonia celular GSM no Brasil amanhã
da Folha OnlineA TIM inicia a operação de sua rede nacional de telefonia móvel a partir de amanhã. A companhia já adiou diversas vezes o início da operação no Brasil por conta de pendências regulatórias. A operadora prevê, que já tinha atividades em algumas regiões do Brasil, prevê ganhar 1,5 milhão de clientes em sua base de assinantes no próximo ano.
Com operações no Brasil desde 1998 --nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste-- a TIM tem cerca de 5 milhões de clientes no país e espera alcançar até o final deste ano entre 200 mil e 300 mil assinantes de GSM.
Cerca de 70% do 1,5 milhão de novos assinantes GSM deverá ser de usuários de telefones pré-pagos, informou o diretor comercial da TIM São Paulo, Michelangelo Tursi.
As atividades da companhia em rede nacional no país, com padrão tecnológico GSM (Global System for Mobile Communications) deverão levar a companhia ao equilíbrio financeiro entre dois e três anos após seu lançamento, segundo Marco de Benedetti, presidente mundial da Telecom Italia Mobile (TIM).
Em março do ano passado, a empresa comprou licenças da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para operar em todo o território nacional por R$ 2,5 bilhões.
Porém, a TIM foi impedida de lançar sua rede nacional porque sua dona, a Telecom Italia, detinha posição de controle na operadora de telefonia fixa Brasil Telecom, que não antecipou metas de universalização definidas pela Anatel e previstas para 2003. Pelas regras do setor, as empresas de telefonia vinculadas ao mesmo grupo não poderiam expandir seus serviços sem a antecipação das metas.
O problema só foi resolvido no início de setembro, quando a Anatel deu aval à saída da Telecom Italia do controle da Brasil Telecom.
A companhia deve investir este ano em sua rede nacional cerca de US$ 440 milhões de um total de US$ 1,26 bilhãoprevistos para até 2004. No lançamento dos serviços amamnhã, a TIM estará operando em 238 cidades.
Início agressivo
A entrada nacional da TIM deve causar mudanças no mercado de telefonia celular do país, com consolidação no setor, prevê Benedetti.
"Acho que as operadoras regionais terão mais dificuldades no futuro (...) Acho que vamos acelerar o processo de consolidação do mercado brasileiro, mas não precisamos de nada mais, pois temos presença em todo o país", afirmou o executivo, deixando claro que a operadora não tem planos de adquirir controle de outras empresas no país.
Tendo como única competidora em GSM, em alguns Estados, a Oi, subsidiária de telefonia móvel da Telemar, a TIM chegará ao mercado com promoções agressivas que permitem ao usuário da tecnologia ligar para um número escolhido gratuitamente até o final de 2003 e concessão de bônus em minutos para usuários que comprarem aparelhos até o final de novembro.
Além disso, a empresa não terá prazo de carência --normalmente usado pelas operadoras para cobrir subsídios dos aparelhos vendidos aos clientes-- e permitirá a livre troca de cartões de memória, centro de informações de um aparelho GSM, entre telefones de outras operadoras. Na prática, isso significa que o cliente da TIM poderá trocar de operadora sem pagar multas.
com Reuters
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