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25/10/2002
-
16h50
Pergunta:
Tenho o Kazaa e o WinMX em casa e os utilizo para buscar MP3. No meu escritório, o computador está ligado em rede, com acesso à internet. É possível utilizar esses programas com internet em rede?
Eduardo
(eduall2@ig.com.br)
Folha Online:
É possível sim, Eduardo. A menos que a rede da sua empresa esteja atrás de um proxy, os procedimentos para utilizar qualquer um desses programas é o mesmo adotado para computadores domésticos com conexão dial-up.
O proxy é um servidor que fica instalado entre o servidor de internet da empresa e o seu computador. Entre suas funções está a de filtragem. No caso de o proxy da sua companhia impedir o acesso a esse tipo de sites, seria interessante conversar com o administrador da rede e conhecer melhor as políticas da empresa.
Vale lembrar que a maioria das canções trocadas por meio dessas redes P2P (peer-to-peer) são protegidas por direitos autorais, o que torna seu download ou upload uma ação ilegal. No caso de fazê-lo a partir do escritório, sua empresa também poderá responder pelo caso. Aliás, esse tem sido um assunto bastante discutido ultimamente.
Ontem mesmo a Riaa (associação das gravadoras norte-americanas), juntamente com a MPAA (associação das produtoras de filmes) e outras associações de autores de músicas nos Estados Unidos disseram que vão enviar uma carta para as 1.000 maiores companhias listadas pela revista Fortune alertando para o crescente número de trocas ilegais de arquivos que vem acontecendo por redes corporativas em todo o mundo.
Em abril deste ano, uma empresa que deixava os empregados trocarem canções por meio de um servidor interno teve que pagar US$ 1 milhão à Riaa, evitando que o caso fosse para na justiça.
Depois, em julho, a Riaa e outros órgãos da indústria fonográfica decidiram fechar o cerco e também processar os usuários que mais trocam músicas pelos programas de troca de MP3, que permitem o download gratuito de música, sem que os internautas tenham que pagar aos artistas ou às gravadoras pelos direitos autorais, e não mais apenas as empresas donas da rede ou os softs de troca de MP3.
Outro caso curioso sobre o uso indevido das redes corporativas foi a demissão de funcionários da General Motors e da Ford por trocarem e-mails pornográficos. Enfim, as histórias nesse sentido não têm fim.
É verdade que uma conexão por banda larga instiga a adoção desses programas. Ainda assim, a dica aqui é realmente consultar a política de uso da internet de sua empresa. Caso você seja o dono da empresa, lembre-se que a troca desse tipo de arquivo é ilegal e pode acarretar em problemas jurídicos.
Dúvidas? Tire as suas em Dicas & Truques
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da Folha OnlinePergunta:
Tenho o Kazaa e o WinMX em casa e os utilizo para buscar MP3. No meu escritório, o computador está ligado em rede, com acesso à internet. É possível utilizar esses programas com internet em rede?
Eduardo
(eduall2@ig.com.br)
Folha Online:
É possível sim, Eduardo. A menos que a rede da sua empresa esteja atrás de um proxy, os procedimentos para utilizar qualquer um desses programas é o mesmo adotado para computadores domésticos com conexão dial-up.
O proxy é um servidor que fica instalado entre o servidor de internet da empresa e o seu computador. Entre suas funções está a de filtragem. No caso de o proxy da sua companhia impedir o acesso a esse tipo de sites, seria interessante conversar com o administrador da rede e conhecer melhor as políticas da empresa.
Vale lembrar que a maioria das canções trocadas por meio dessas redes P2P (peer-to-peer) são protegidas por direitos autorais, o que torna seu download ou upload uma ação ilegal. No caso de fazê-lo a partir do escritório, sua empresa também poderá responder pelo caso. Aliás, esse tem sido um assunto bastante discutido ultimamente.
Ontem mesmo a Riaa (associação das gravadoras norte-americanas), juntamente com a MPAA (associação das produtoras de filmes) e outras associações de autores de músicas nos Estados Unidos disseram que vão enviar uma carta para as 1.000 maiores companhias listadas pela revista Fortune alertando para o crescente número de trocas ilegais de arquivos que vem acontecendo por redes corporativas em todo o mundo.
Em abril deste ano, uma empresa que deixava os empregados trocarem canções por meio de um servidor interno teve que pagar US$ 1 milhão à Riaa, evitando que o caso fosse para na justiça.
Depois, em julho, a Riaa e outros órgãos da indústria fonográfica decidiram fechar o cerco e também processar os usuários que mais trocam músicas pelos programas de troca de MP3, que permitem o download gratuito de música, sem que os internautas tenham que pagar aos artistas ou às gravadoras pelos direitos autorais, e não mais apenas as empresas donas da rede ou os softs de troca de MP3.
Outro caso curioso sobre o uso indevido das redes corporativas foi a demissão de funcionários da General Motors e da Ford por trocarem e-mails pornográficos. Enfim, as histórias nesse sentido não têm fim.
É verdade que uma conexão por banda larga instiga a adoção desses programas. Ainda assim, a dica aqui é realmente consultar a política de uso da internet de sua empresa. Caso você seja o dono da empresa, lembre-se que a troca desse tipo de arquivo é ilegal e pode acarretar em problemas jurídicos.
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