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01/11/2002
-
16h22
O serviço de troca de arquivos pela internet Madster terá que manter uma lista atualizada das músicas disponíveis em seu sistema como parte de uma ordem judicial que visa bloquear o acesso a trabalhos protegidos por direitos autorais.
Além de impedir o acesso aos arquivos protegidos, Marvin Aspen, juiz distrital de Chicago, ordenou que o Madster monitorasse seus sistemas e mantivesse uma lista de "toda e qualquer música" disponível em seu serviço. Essa lista deverá ser apresentada às gravadoras em cinco dias úteis, segundo o site de notícias USAToday.
Aspen concedeu uma sentença preliminar contra o serviço no dia 04 de setembro. O juiz, na ocasião, aceitou as reclamações da indústria fonográfica, que alegou que o Madster viola as leis de direitos autorais assim como o Napster.
O juiz esperou até a última quarta-feira (30), porém, para divulgar os termos de sua decisão. O prazo foi dado para que ambas as partes sugerissem maneiras de conseguir impedir apenas a troca de arquivos protegidos por direitos autorais.
Johnny Deep, fundador do Madster, disse que não conhece uma maneira de filtrar os arquivos protegidos por direitos autorais porque o material transferido pelos usuários é criptografado.
A Riaa (Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos) disse que a decisão deve servir de alerta para outras redes de compartilhamento de arquivos, conhecidas como P2P (peer-to-peer).
"Essa é mais uma vitória para os donos dos direitos autorais e todos aqueles que querem ver o crescimento do mercado on-line legítimo", disse Cary Sherman, presidente da Riaa.
Ex-Aimster
O Madster começou sua história como um serviço gratuito de internet chamado Aimster, que permitia aos usuários trocar músicas e outros tipos de arquivos. Posteriormente, o site começou a cobrar US$ 4,95 mensais por um serviço de assinatura ao qual deu o nome de "Madster Club".
Uma série de brigas judiciais envolvendo o Madster foram consolidados em Chicago, mas elas foram suspensas em março, quando Deep e outras duas empresas envolvidas com sua operação entraram com pedido de falência da empresa.
As gravadoras estão reivindicando indenizações.
Um juiz de falências em Albany, em Nova York, suspendeu temporariamente o pedido do Madster enquanto espera que o resultado dos processos já iniciados.
Madster perde outra batalha jurídica contra a Riaa
da Folha OnlineO serviço de troca de arquivos pela internet Madster terá que manter uma lista atualizada das músicas disponíveis em seu sistema como parte de uma ordem judicial que visa bloquear o acesso a trabalhos protegidos por direitos autorais.
Além de impedir o acesso aos arquivos protegidos, Marvin Aspen, juiz distrital de Chicago, ordenou que o Madster monitorasse seus sistemas e mantivesse uma lista de "toda e qualquer música" disponível em seu serviço. Essa lista deverá ser apresentada às gravadoras em cinco dias úteis, segundo o site de notícias USAToday.
Aspen concedeu uma sentença preliminar contra o serviço no dia 04 de setembro. O juiz, na ocasião, aceitou as reclamações da indústria fonográfica, que alegou que o Madster viola as leis de direitos autorais assim como o Napster.
O juiz esperou até a última quarta-feira (30), porém, para divulgar os termos de sua decisão. O prazo foi dado para que ambas as partes sugerissem maneiras de conseguir impedir apenas a troca de arquivos protegidos por direitos autorais.
Johnny Deep, fundador do Madster, disse que não conhece uma maneira de filtrar os arquivos protegidos por direitos autorais porque o material transferido pelos usuários é criptografado.
A Riaa (Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos) disse que a decisão deve servir de alerta para outras redes de compartilhamento de arquivos, conhecidas como P2P (peer-to-peer).
"Essa é mais uma vitória para os donos dos direitos autorais e todos aqueles que querem ver o crescimento do mercado on-line legítimo", disse Cary Sherman, presidente da Riaa.
Ex-Aimster
O Madster começou sua história como um serviço gratuito de internet chamado Aimster, que permitia aos usuários trocar músicas e outros tipos de arquivos. Posteriormente, o site começou a cobrar US$ 4,95 mensais por um serviço de assinatura ao qual deu o nome de "Madster Club".
Uma série de brigas judiciais envolvendo o Madster foram consolidados em Chicago, mas elas foram suspensas em março, quando Deep e outras duas empresas envolvidas com sua operação entraram com pedido de falência da empresa.
As gravadoras estão reivindicando indenizações.
Um juiz de falências em Albany, em Nova York, suspendeu temporariamente o pedido do Madster enquanto espera que o resultado dos processos já iniciados.
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