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28/11/2002 - 20h23

Governo pedirá imposto menor para combater computador ilegal

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O governo brasileiro vai propor a redução do Imposto de Importação médio do Mercosul para peças de computadores de 11% para 5%. Segundo o ministro Sergio Amaral (Desenvolvimento), a decisão foi tomada para combater o contrabando de computadores e incentivar a indústria local.

Para ter validade, a proposta brasileira precisa ser aprovada pela Argentina, pelo Paraguai e pelo Uruguai, demais membros do Mercosul. Amaral afirma que o Brasil deve ter o apoio dos parceiros do bloco para a mudança.

Além de diminuir a alíquota para a importação de 90 peças e componentes de computadores, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) quer reduzir o número de alíquotas para o setor. Atualmente existem 13, que variam de 1,5% a 22%. O governo pretende cobrar apenas seis alíquotas, que podem variar de zero a 16%.

O objetivo é diminuir os custos de empresas que montam legalmente computadores no Brasil. Atualmente, mais da metade dos computadores vendidos no país entra de forma ilegal.

As práticas de sonegação fiscal, subfaturamento de importações e contrabando tornam os computadores montados ou importados ilegalmente 40% mais baratos que os fabricados de acordo com a lei. A idéia do governo é diminuir a diferença entre ambos para 20%.

A redução da TEC (Tarifa Externa Comum) é apenas uma das medidas necessárias para dar mais competitividade aos fabricantes nacionais. Amaral disse que ainda está em estudo a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o setor.

Segundo ele, os países do Mercosul decidiram prorrogar a taxa adicional de 1,5% da TEC, que deveria ser extinta em janeiro.

A TEC foi elevada em 3% em 1997 no conjunto de medidas para enfrentar a crise asiática. Parte da elevação já foi eliminada, mas a TEC ainda está 1,5 ponto percentual acima da alíquota anterior.

Proex
Segundo Amaral, os financiamentos do Proex (programa de financiamento às exportações) só serão ofertados, em 2003, para pequenas e médias empresas.

As grandes empresas estarão fora do programa. Para compensar a perda dessa linha de crédito, o BNDES vai ampliar o dinheiro disponível para financiar exportações de grandes empresas.
 

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