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07/12/2002
-
14h29
da Folha de S.Paulo
Quatro garotas e 116 rapazes passaram 48 horas dando tiros virtuais uns nos outros, comendo pizza e movimentando bilhões de dados entre computadores. A balada do último fim de semana, para essa turma, foi na Câmara Americana de Comércio, na zona sul de São Paulo, onde uma empresa de informática patrocinou a quinta lan party (encontro em rede local) de Whale e Cow.
Além de jogarem, os jovens, de 20 anos em média, também acompanharam palestras a respeito de games informáticos e de computadores. Por exemplo: como é feito um jogo e quais os danos que a pirataria provoca.
A festa começou dia 29, sexta-feira, às 20h, e acabou domingo às 20h. Cada membro da conferência saiu de casa com seu PC a tiracolo e foi até o local do encontro, onde estava sendo esperado para a jogatina. As batalhas aconteceram nos cenários de Quake 3, Medal of Honor, Unreal Tournament 2003, Fifa 2003 e outros.
Equipamento
A infra-estrutura montada para comportar os 120 computadores cujos donos estavam se matando via rede local era equivalente à de três agências bancárias somadas, segundo Chistian Zaharik, gerente de programas para consumidores da América Latina da Intel, que completa: "Na última edição da lan party, circularam 12 terabytes na rede interna".
Os equipamentos que viabilizam o tráfego são: uma rede de 100 Mbits, dois servidores com dois processadores de 2 GHz cada um e circuito elétrico estabilizado.
A história dessa lan party começou com o Whale e o Cow, que se chamam Marco Andrés Quezada, 26, e Dênis Almeida Vieira Jr., 27. Há cerca de 11 anos, eles começaram a jogar em rede, ligando seus micros com um cabo serial. A placa de rede era cara. Um ano depois, um amigo, cujo pai era dono de uma loja de informática, emprestou da loja algumas placas.
Começaram as lan parties na garagem dos amigos. Em 2001, eles quiseram organizar, em um salão, uma festa maior.
Conversaram com um dos participantes das festas, o Melchior, ou Zaharik, que juntou a vontade dos amigos com o interesse da Intel nesse mercado.
Em dezembro de 2001, aconteceu a primeira edição, com 60 convidados. Desde então, a cada trimestre há outra festa. A última reuniu 80 pessoas em Porto Alegre.
Grupo passa 48 horas dando tiros de brinquedo
HELOISA HELENA LUPINACCIda Folha de S.Paulo
Quatro garotas e 116 rapazes passaram 48 horas dando tiros virtuais uns nos outros, comendo pizza e movimentando bilhões de dados entre computadores. A balada do último fim de semana, para essa turma, foi na Câmara Americana de Comércio, na zona sul de São Paulo, onde uma empresa de informática patrocinou a quinta lan party (encontro em rede local) de Whale e Cow.
Além de jogarem, os jovens, de 20 anos em média, também acompanharam palestras a respeito de games informáticos e de computadores. Por exemplo: como é feito um jogo e quais os danos que a pirataria provoca.
A festa começou dia 29, sexta-feira, às 20h, e acabou domingo às 20h. Cada membro da conferência saiu de casa com seu PC a tiracolo e foi até o local do encontro, onde estava sendo esperado para a jogatina. As batalhas aconteceram nos cenários de Quake 3, Medal of Honor, Unreal Tournament 2003, Fifa 2003 e outros.
Equipamento
A infra-estrutura montada para comportar os 120 computadores cujos donos estavam se matando via rede local era equivalente à de três agências bancárias somadas, segundo Chistian Zaharik, gerente de programas para consumidores da América Latina da Intel, que completa: "Na última edição da lan party, circularam 12 terabytes na rede interna".
Os equipamentos que viabilizam o tráfego são: uma rede de 100 Mbits, dois servidores com dois processadores de 2 GHz cada um e circuito elétrico estabilizado.
A história dessa lan party começou com o Whale e o Cow, que se chamam Marco Andrés Quezada, 26, e Dênis Almeida Vieira Jr., 27. Há cerca de 11 anos, eles começaram a jogar em rede, ligando seus micros com um cabo serial. A placa de rede era cara. Um ano depois, um amigo, cujo pai era dono de uma loja de informática, emprestou da loja algumas placas.
Começaram as lan parties na garagem dos amigos. Em 2001, eles quiseram organizar, em um salão, uma festa maior.
Conversaram com um dos participantes das festas, o Melchior, ou Zaharik, que juntou a vontade dos amigos com o interesse da Intel nesse mercado.
Em dezembro de 2001, aconteceu a primeira edição, com 60 convidados. Desde então, a cada trimestre há outra festa. A última reuniu 80 pessoas em Porto Alegre.
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