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10/12/2002 - 15h14

Empresa de software dos EUA nega ligações com Al Qaeda

da Folha Online

A Ptech, pequena empresa de software que teve suas instalações esquadrinhadas por agentes do governo norte-americano na semana passada, negou qualquer especulação de que tenha financiado organizações ou atividades terroristas, incluindo a Al Qaeda, do terrorista saudita Osama bin Laden.

A empresa, cujo software de consultoria é empregado por diversas agências do governo norte-americano, confirmou que seus registros de negócios estão sendo revisados por diversas agências federais como parte de uma investigação financeira.

"No entanto, a despeito do que os veículos de mídia possam estar alegando, a empresa não financia e jamais financiou organizações ou atividades terroristas", defende-se a Ptech em comunicado. E diz: "a Ptech condena veementemente quaisquer atividades terroristas e apóia plenamente as atividades do governo para localizar e levar todos os terroristas à Justiça", acrescenta a empresa.

Na última sexta-feira (06), agentes federais americanos invadiram a empresa de software em busca de provas da sua ligação com a rede terrorista Al Qaeda. A empresa era acusada de financiar o terrorismo, segundo uma autoridade dos EUA.

A empresa privada seria controlada por Qassin al-Kadi, um dos 12 homens acusados de injetar milhões de dólares na rede terrorista de Osama bin Laden.

Washington imputa a Bin Laden a culpa pelos ataques de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos.

Depois da batida na sede da Ptech por agentes federais norte-americanos, o procurador federal no distrito de Massachussets, Michael Sullivan, distanciou-se das informações veiculadas pela mídia e outras fontes policiais de que a busca era parte de uma investigação sobre "terrorismo".

A Ptech também afirmou em seu comunicado que o software que ela produz não foi projetado para penetrar nas redes de computadores de agências norte-americanas importantes que ela tem como clientes, entre as quais o FBI, Federal Aviation Administration, Força Aérea dos Estados Unidos e Departamento de Energia.

com agências internacionais

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