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20/01/2003
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15h18
Cerca de 600 mil profissionais da música poderão perder seus empregos na Europa se a indústria não reverter o quadro de pirataria na internet. Quem faz a afirmação é Jay Berman, presidente da IFPI (International Federation of the Phonographic Industry), federação internacional da indústria fonográfica.
"Eles são todos vítimas potenciais da pirataria on-line", disse Berman em conferência com executivos do mercado de música reunidos na França.
Segundo o especialista, o mercado de CDs cairá 6% em 2003, registrando a quarta baixa anual consecutiva. No ano passado, a indústria fonográfica vivenciou uma baixa de 9% nas vendas. Em 2001 e 2000, o recuo do setor foi de 5% e 1,5%, respectivamente.
A indústria da música está enfrentando seu quarto ano seguido de declínio. Os executivos culpam a crescente popularização de serviços de troca de arquivos pela internet, como o Grokster, Kazaa e Morpheus, além das quadrilhas de pirataria em todo o mundo.
Berman desafiou as cinco maiores gravadoras --Vivendi Music, Sony, Warner, EMI e BMG-- a dar a volta por cima e responder à altura dos que praticam a pirataria e trocam músicas pela internet. Essas cinco empresas são também as que mais sofrem com as quedas na indústria, já que sozinhas representam cerca de 70% das vendas do setor.
O executivo sugeriu que as gravadoras injetem mais dinheiro na criação de serviços de download por assinatura e se juntem para apressar a aprovação de leis que obrigariam os provedores de internet a uma maior vigilância sobre a proteção de direitos autorais.
Venda de CDs cairá 6% em 2003; 600 mil empregos estão ameaçados
da Folha OnlineCerca de 600 mil profissionais da música poderão perder seus empregos na Europa se a indústria não reverter o quadro de pirataria na internet. Quem faz a afirmação é Jay Berman, presidente da IFPI (International Federation of the Phonographic Industry), federação internacional da indústria fonográfica.
"Eles são todos vítimas potenciais da pirataria on-line", disse Berman em conferência com executivos do mercado de música reunidos na França.
Segundo o especialista, o mercado de CDs cairá 6% em 2003, registrando a quarta baixa anual consecutiva. No ano passado, a indústria fonográfica vivenciou uma baixa de 9% nas vendas. Em 2001 e 2000, o recuo do setor foi de 5% e 1,5%, respectivamente.
A indústria da música está enfrentando seu quarto ano seguido de declínio. Os executivos culpam a crescente popularização de serviços de troca de arquivos pela internet, como o Grokster, Kazaa e Morpheus, além das quadrilhas de pirataria em todo o mundo.
Berman desafiou as cinco maiores gravadoras --Vivendi Music, Sony, Warner, EMI e BMG-- a dar a volta por cima e responder à altura dos que praticam a pirataria e trocam músicas pela internet. Essas cinco empresas são também as que mais sofrem com as quedas na indústria, já que sozinhas representam cerca de 70% das vendas do setor.
O executivo sugeriu que as gravadoras injetem mais dinheiro na criação de serviços de download por assinatura e se juntem para apressar a aprovação de leis que obrigariam os provedores de internet a uma maior vigilância sobre a proteção de direitos autorais.
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