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21/01/2003 - 12h24

Cingapura quer colocar microchip em animais para evitar abandono

da Folha Online

Cingapura disse hoje que pode implantar microchips em cachorros e gatos de estimação para ter certeza de que eles não serão abandonados pelos seus donos.

Segundo o governo, o número crescente de animais vira-latas no país se tornou uma preocupação.

Cerca de 19.000 cães e gatos são abandonados todos os anos, disse ao parlamentar Mah Bow Tan, ministro do Desenvolvimento Nacional.

"Como é difícil capturar o dono no momento do abandono, entidades específicas estão estudando a possibilidade de exigir que os animais usem um microchip para facilitar a identificação deles e de seus donos'', afirmou o ministro.

Sob a atual constituição de Cingapura, a pessoa que for pega abandonando um animal de estimação sem "causa justa'' pode ter de pagar cerca de US$ 5.757 de multa, enfrentar 12 meses de prisão ou ainda receber ambas as punições.

Essa será mais uma lei da vasta lista de violações da ilha. Lá, por exemplo, práticas como a venda de goma de mascar e cuspir em público acarretam multas aos infratores.

A maioria dos países europeus, bem como os Estados Unidos, já adotam microchips em animais de estimação, segundo o veterinário Marco Lopes.

No Brasil
Lopes diz, inclusive, que no Brasil algumas raças de cães já saem do canil com microchips também. "Mas falta incentivo do governo", explica. De acordo com ele, trata-se de um projeto privado. As associações de cada raça cadastram seus animais e passam seus dados para uma instituição maior, chamada Kennel Club.

Se o governo incentivasse, todos os animais poderiam ter os microchips e, assim como nos EUA, todas as clínicas contariam com leitores para esses chips, facilitando a identificação de animais perdidos ou abandonados.

"Atualmente, não vale o investimento, já que são muito poucos os animais que trazem chips." O veterinário diz que aqui, um leitor custa em torno de R$ 5.000.

Em São Paulo
O RGA (Registro Geral Animal) é obrigatório por lei na cidade de São Paulo para cães e gatos.

O dono deve registrar seu animal de estimação no Centro de Controle de Zoonoses ou estabelecimentos veterinários credenciados. O animal registrado então recebe uma plaqueta com um número e deve usá-la permanentemente presa à coleira.

O veterinário Lopes conta que o RGA é uma barca furada. "O governo não tem controle. A gente [clínicas credenciadas] vai ao Centro de Zoonoses para pegar a medalhina e eles não têm."

As determinações são previstas na Lei Municipal 13.131/2001, que também estabelece, entre outras coisas, que:

- Um animal é de responsabilidade do dono;

- É obrigatório manter o animal domiciliado, alimentado, higienizado, vacinado contra raiva;

- É obrigatório recolher os dejetos de animais de estimação em área pública;

- É proibido abandonar animais;

- É proibido maltratar os animais;

- É de responsabilidade do dono qualquer agressão em pessoa ou animal provocada por animal de sua propriedade.

com agências internacionais
 

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