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22/01/2003
-
11h59
Como parte de seu plano nacional de segurança informática (www.whitehouse.gov), o governo dos EUA prepara um conjunto de medidas que, caso implementadas, permitirão o monitoramento geral da internet e a possível vigilância de seus usuários.
O plano, cuja versão final é esperada para as próximas semanas, prevê cooperação entre empresas e governo para a proteção das redes de computadores dos EUA, tanto contra ameaças corriqueiras, como vírus, quanto contra ataques terroristas.
O monitoramento da rede, que terá de ser aprovado pelo Congresso dos EUA, representa um desafio técnico, pois a internet tem milhares de provedores diferentes, desde empresas de fundo de quintal até corporações como AOL, AT&T e Microsoft. A idéia é centralizar o acompanhamento dos dados que passam por todos os provedores de acesso à rede.
Para tocar o plano, o governo Bush decidiu investir US$ 6 bilhões nos sistemas de informática de seu Departamento de Segurança Interna. Além disso, boa parte das bases de dados e dos mecanismos de vigilância que os EUA pretendem usar já está funcionando.
Por outro lado, há agências do governo norte-americano que ainda são vítimas do atraso tecnológico: o FBI, por exemplo, não dispõe de infra-estrutura para usar o sistema operacional Windows 95, lançado há sete anos.
Para os provedores de acesso à rede, o sistema de vigilância on-line poderia cruzar a tênue linha entre monitoramento e espionagem. O governo dos EUA diz que a privacidade individual dos internautas não será afetada: o único propósito do sistema seria garantir a normalidade operacional dos principais pontos da rede.
Leia também:
Tecnologias atuais já permitem vigilância de indivíduos na web
Novo sistema de integração de computadores gerencia dados
Governo dos Estados Unidos quer grampear a internet
da Folha de S.PauloComo parte de seu plano nacional de segurança informática (www.whitehouse.gov), o governo dos EUA prepara um conjunto de medidas que, caso implementadas, permitirão o monitoramento geral da internet e a possível vigilância de seus usuários.
O plano, cuja versão final é esperada para as próximas semanas, prevê cooperação entre empresas e governo para a proteção das redes de computadores dos EUA, tanto contra ameaças corriqueiras, como vírus, quanto contra ataques terroristas.
O monitoramento da rede, que terá de ser aprovado pelo Congresso dos EUA, representa um desafio técnico, pois a internet tem milhares de provedores diferentes, desde empresas de fundo de quintal até corporações como AOL, AT&T e Microsoft. A idéia é centralizar o acompanhamento dos dados que passam por todos os provedores de acesso à rede.
Para tocar o plano, o governo Bush decidiu investir US$ 6 bilhões nos sistemas de informática de seu Departamento de Segurança Interna. Além disso, boa parte das bases de dados e dos mecanismos de vigilância que os EUA pretendem usar já está funcionando.
Por outro lado, há agências do governo norte-americano que ainda são vítimas do atraso tecnológico: o FBI, por exemplo, não dispõe de infra-estrutura para usar o sistema operacional Windows 95, lançado há sete anos.
Para os provedores de acesso à rede, o sistema de vigilância on-line poderia cruzar a tênue linha entre monitoramento e espionagem. O governo dos EUA diz que a privacidade individual dos internautas não será afetada: o único propósito do sistema seria garantir a normalidade operacional dos principais pontos da rede.
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