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05/02/2003 - 14h57

Mais rápido dos vírus, SQL Slammer espalhou-se em dez minutos

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da Folha Online

Dez minutos. Foi o que a praga virtual SQL Slammer precisou para correr o mundo, desacelerando o tráfego de dados pela internet há duas semanas. Sua alta velocidade de disseminação fez do Slammer o vírus de mais rápida infecção na história da web, segundo um grupo de segurança de computadores liderado pela Caida (Associação Cooperativa de Análise de Dados da Internet).

A praga explora uma vulnerabilidade descoberta no software e banco de dados SQL Server, da Microsoft.

O vírus, que praticamente paralisou a internet na Coréia do Sul e desligou alguns caixas automáticos de bancos nos Estados Unidos, dobrava o número de computadores infectados a cada 8,5 segundos no primeiro minuto de sua aparição.

Em termos de comparação, a praga Code Red --surgida 18 meses antes do SQL-- conseguiu o mesmo feito a cada 37 minutos.

"Ficamos bastante surpresos com a velocidade com a qual (o SQL Slammer) se espalhou", disse David Moore, gerente técnico da Caida. "Isso foi o mais rápido que já constatamos."

A praga, que explorou uma falha no banco de dados da Microsoft SQL, causou problemas ao se reproduzir rapidamente, entupindo os canais de distribuição de dados da Internet mundial.

O pequeno programa, também conhecido como Sapphire, não apagou dados em computadores. Ele foi projetado para se replicar tão rapidamente e de maneira tão eficiente que nenhum outro tipo de tráfego podia circular pelas redes.

"A técnica do worm Sapphire é tão agressiva que rapidamente interferiu em seu próprio crescimento", afirmou a CAIDA em relatório.

Os Estados Unidos e a Coréia do Sul foram os países mais atingidos pelo SQL Slammer, disse a CAIDA.

"Apesar de ser muito simples, o Sapphire representa um avanço significativo na evolução dos vírus de computador. Embora possua uma carga destrutiva, a expansão do Sapphire pelo mundo levou apenas 10 minutos, causando uma interrupção significativa nas comunicações de instituições financeiras, de transporte e governamentais", afirmou a CAIDA em seu estudo.

"Demonstrou claramente que pragas rápidas não são somente uma ameaça teórica, mas uma realidade --uma arma que deve ser considerada ferramenta padrão no arsenal de algum atacante."

Com agências internacionais
 

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