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19/02/2003 - 09h14

Entenda o que é o conceito "copyleft"

da Folha de S.Paulo

Criado como contraponto à plataforma Unix, o projeto GNU (sigla de "Gnu is Not Unix", típica piada de informatas, mais conhecidos como geeks) pretendia desenvolver um sistema operacional que fosse tão eficiente quanto seu concorrente, mas que fosse de acesso livre para seus usuários. Em português claro: seria um sistema gratuito.

Para garantir que nenhum comerciante usasse a arquitetura desenvolvida pelo GNU em um programa pago, Richard Stallman, um dos idealizadores do projeto, concebeu o conceito de "copyleft".

Invertendo as regras do direito autoral (o copyright), em que o usuário deveria pagar uma porcentagem do valor do produto ao criador ou revendedor, o "copyleft" assegurava que qualquer um pudesse ter acesso àquelas informações, desde que citasse a fonte original.

Mais do que isso, o conceito garantia que qualquer obra sob sua chancela estivesse livre para ser reproduzida indiscriminadamente --e de graça.

Trocadilho

O termo vem de um trocadilho em inglês, que substitui o "right" (direita, em inglês) de "copyright" por "left" (esquerda, em inglês).

O duplo sentido do termo está no fato de que a palavra "left" é o verbo "leave" (deixar) no passado, tornando "copyleft" um termo próximo a "cópia autorizada". Outro trocadilho intraduzível brinca com a famosa frase "Todos os direitos reservados", que sempre acompanha o símbolo . Para o "copyleft", "All rights reserved" torna-se "All rights reversed" ("Todos os direitos invertidos").

O Linux, principal sistema operacional gratuito no mercado, desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, foi criado de acordo com os conceitos do "copyleft".

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