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20/02/2003 - 14h12

Microsoft processa suspeitos de enviar spam a contas do Hotmail

da Folha Online

A Microsoft está fechando o cerco contra os spammers que vêm lotando a caixa de e-mails dos assinantes do Hotmail com mensagens indesejadas e não-solicitadas, mais conhecidas por spam. A gigante do software entrou com um processo contra pessoas suspeitas de terem roubado endereços eletrônicos dos servidores de seu serviço de e-mails.

Na última quinta-feira (13), a Microsoft entrou com um processo, que os norte-americanos conhecem por John Doe, em uma corte federal em San Jose, na Califórnia. A ação não dá nome aos bois, mas dá à gigante o poder de conseguir intimações durante a fase de investigação do processo.

Os réus são acusados de realizar "dictionary attacks" para descobrir contas do Hotmail. Um "dictionary attack" é uma ataque no qual um programa de computador usa todas as palavras de um dicionário para tentar descobrir senhas. Nesse caso, o programa adivinhou milhares de endereços de e-mail para depois descobrir quais estavam ativos, alegou a Microsoft.

A Microsoft deu entrada no processo na mesma semana em que pediu aos legisladores que criem leis proibindo a prática de roubo de e-mails.

"Novas e severas leis são necessárias. No mínimo, os remetentes não deveriam poder omitir sua identidade, nem falsificar a linha assunto de uma mensagem", disse a Microsoft.

Já que essa lei não existe, a Microsoft se apoiou em estatutos federais vigentes, incluindo o Computer Fraud and Abuse Act, contra fraudes e abusos por meio do computador.

Outros provedores de acesso à internet e usuários também têm se voltado para os tribunais com a finalidade de acabar com esses e-mails comerciais indesejados.

A America Online, por exemplo, em abril de 2002 ganhou uma ação e garantiu um significativo acordo com um spammer. Em julho do ano passado, a EarthLink também ganhou um caso semelhante de cerca de US$ 25 milhões.

Segundo a Microsoft, a questão jurídica é apenas uma parte de sua campanha anti-spam. "Nada por si só chegará a algum resultado", disse um representante da Microsoft. "Nem os filtros sozinhos, nem a educação, nem a lei. Uma ação mais ampla garantirá melhores resultados."
 

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