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27/02/2003 - 14h59

EUA fecham o cerco às universidades para combater a pirataria

da Folha Online

Políticos norte-americanos criticaram as universidades por não se empenharem o suficiente para limitar a pirataria decorrente do uso de redes P2P (peer-to-peer) nos campus, lembrando que as cópias sem autorização de trabalhos protegidos por direitos autorais constituem crime federal e serão punidas apropriadamente.

Membros do comitê da Câmera dos Deputados dos EUA que fiscaliza as leis de direitos autorais disseram durante uma audiência que, embora a pirataria pelas redes P2P infrinjam uma lei estabelecida em 1997, as universidades continuam tratando a troca de arquivos pela internet com pouca atenção.

A última ofensiva da Riaa (Recording Industry Association of America) contra a pirataria on-line nos EUA aconteceu ontem, quando Hilary Rosen, presidente da associação, disse, durante depoimento ao Congresso dos EUA, tratar-se de uma "crescente epidemia".

Hilary, que deixará a presidência da Riaa no final deste ano, falou sobre os prejuízos causados pela pirataria por meio das redes de universidades em todos os EUA. Segundo ela, parte significativa dos 2,6 bilhões de arquivos baixados ilegalmente a cada mês acontece a partir dos sistemas dessas instituições.

O pronunciamento de Hilary em Washington se deu em um momento em que a indústria da música está fazendo campanhas em 2.300 campus de universidades dos EUA. A Riaa e outros grupos enviaram cartas aos administradores das instituições de ensino pedindo por cooperação dos responsáveis pelos sistemas de computadores para eliminar as redes de troca de arquivos.

Durante seu depoimento, a presidente da Riaa disse ainda que 75% de todo o compartilhamento de arquivos em redes de universidades são feitos por membros de fora da comunidade de estudantes. "Os sistemas das universidades, com suas conexões rápidas, acabam hospedando pessoas totalmente estranhas", alertou.
 

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