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05/03/2003
-
11h39
da Folha de S.Paulo
Saudade, dizem, só existe em português. E o Brasil, desde sua descoberta, teve vocação para atrair saudosos de todo o mundo.
Para diminuir a nostalgia, o estrangeiro que mora por aqui tem na internet um porto seguro para encontrar patrícios.
Os japoneses são os mais compenetrados na hora de fazer sites para unir a comunidade. Em www.hainet.com.br, são divulgados concursos de karaokê e bailes, além de fórum e mural.
O www.bunkyo.org.br/seinen direciona as antigas tradições orientais para os jovens nikkeis.
Os italianos e os portugueses empatam em segundo lugar nessa lista. Os imigrantes da terra da pizza encontram em www.ecco.com.br receitas, história e informações sobre a cidadania e a colônia italiana no Brasil.
Já a maior comunidade estrangeira no Brasil, os portugueses, colocou na rede o www.comunidadeluso-brasileira.com.br. O site pretende congregar todas as associações portuguesas do Estado de São Paulo e promover eventos.
No www.moveportugal.com.br, o internauta acha informações sobre o governo, universidades, gastronomia e uma página dedicada aos "miúdos", que é como eles chamam as crianças.
Imigrantes sem escolha
Sem especificar origens de países (não há sites dedicados aos oriundos de uma ou outra nação), a comunidade negra se une em uma força só na internet. Em sites como www.portalafro.com.br, há notícias, entrevistas, culinária e cuidados com a beleza. Os afrodescendentes que visitarem o site www.mundonegro.com.br encontrarão fórum, chat e até um cupido virtual.
Novos desembarques
Segundo os dados do censo 2000 do IBGE, divulgado em dezembro, o perfil dos imigrantes que chegam ao Brasil variou muito nos últimos dez anos.
Agora são os vizinhos latino-americanos que mais chegam aqui. Mas eles ainda não têm sites de suas comunidades.
No portal Cidade dos Mil Povos (http://milpovos.prefeitura.sp.gov.br), há um trabalho de pesquisa com informações sobre todas as etnias que vieram para cá. Há dados sobre comunidades menores que vivem no Brasil, como canadenses, gregos e russos.
E, para quem tem antepassados que chegaram entre o início do século 20 e a década de 50 ou que tem curiosidade em ver imagens de como era São Paulo nessa época, há o www.memorialdoimigrante.sp.gov.br, que conta sobre os bondes e sobre o que os imigrantes pensam sobre o Brasil e sobre os brasileiros, são depoimentos de gente de várias origens.
Internet conta história dos imigrantes vindos para o Brasil
RICARDO LISBÔAda Folha de S.Paulo
Saudade, dizem, só existe em português. E o Brasil, desde sua descoberta, teve vocação para atrair saudosos de todo o mundo.
Para diminuir a nostalgia, o estrangeiro que mora por aqui tem na internet um porto seguro para encontrar patrícios.
Os japoneses são os mais compenetrados na hora de fazer sites para unir a comunidade. Em www.hainet.com.br, são divulgados concursos de karaokê e bailes, além de fórum e mural.
O www.bunkyo.org.br/seinen direciona as antigas tradições orientais para os jovens nikkeis.
Os italianos e os portugueses empatam em segundo lugar nessa lista. Os imigrantes da terra da pizza encontram em www.ecco.com.br receitas, história e informações sobre a cidadania e a colônia italiana no Brasil.
Já a maior comunidade estrangeira no Brasil, os portugueses, colocou na rede o www.comunidadeluso-brasileira.com.br. O site pretende congregar todas as associações portuguesas do Estado de São Paulo e promover eventos.
No www.moveportugal.com.br, o internauta acha informações sobre o governo, universidades, gastronomia e uma página dedicada aos "miúdos", que é como eles chamam as crianças.
Imigrantes sem escolha
Sem especificar origens de países (não há sites dedicados aos oriundos de uma ou outra nação), a comunidade negra se une em uma força só na internet. Em sites como www.portalafro.com.br, há notícias, entrevistas, culinária e cuidados com a beleza. Os afrodescendentes que visitarem o site www.mundonegro.com.br encontrarão fórum, chat e até um cupido virtual.
Novos desembarques
Segundo os dados do censo 2000 do IBGE, divulgado em dezembro, o perfil dos imigrantes que chegam ao Brasil variou muito nos últimos dez anos.
Agora são os vizinhos latino-americanos que mais chegam aqui. Mas eles ainda não têm sites de suas comunidades.
No portal Cidade dos Mil Povos (http://milpovos.prefeitura.sp.gov.br), há um trabalho de pesquisa com informações sobre todas as etnias que vieram para cá. Há dados sobre comunidades menores que vivem no Brasil, como canadenses, gregos e russos.
E, para quem tem antepassados que chegaram entre o início do século 20 e a década de 50 ou que tem curiosidade em ver imagens de como era São Paulo nessa época, há o www.memorialdoimigrante.sp.gov.br, que conta sobre os bondes e sobre o que os imigrantes pensam sobre o Brasil e sobre os brasileiros, são depoimentos de gente de várias origens.
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