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17/03/2003
-
10h18
A guerra contra o terrorismo inclui medidas para impedir que a renda de músicas e filmes pirateados seja revertida para o financiamento de redes de terror. O anúncio foi feito esta semana pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
O assistente da Procuradoria Geral de Justiça dos EUA, John Malcolm, disse que não há provas de que isso esteja acontecendo, mas é uma conclusão óbvia. Segundo ele, a pirataria mundial, um negócio multimilionário, está ligada a quadrilhas de crime organizado, que às vezes apóiam atividades terroristas.
"Neste ponto, quero ser bem claro: deter o terrorismo é a única prioridade máxima do Departamento de Justiça. Estamos constantemente examinando as ligações possíveis entre os crimes tradicionais e o terrorismo, e vamos continuar fazendo isso", disse Malcolm ao subcomitê judiciário da Câmara dos Deputados.
O presidente da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos, Jack Valenti, depois de testemunhar ao lado de Malcolm, anunciou a criação da Coalizão da Indústria do Entretenimento pelo Comércio Livre.
O grupo, que reúne todos os conglomerados de filme e música, vai instruir os legisladores dos EUA sobre as negociações internacionais pelo estabelecimento de leis de direitos autorais em outros países.
No depoimento ao Congresso, Valenti frisou que a internet não é a única ameaça digital, afirmando que os negócios de pirataria de DVDs e CDs na Rússia e na Ásia estão sendo tocados a todo vapor.
Valenti disse que a pirataria internacional acaba com o comércio legítimo e é dominada por "grupos criminosos internacionais altamente organizados e violentos". Para ele, a indústria jamais dará conta sozinha de penetrar nesses grupos e averiguar "as vias sombrias para onde os lucros são encaminhados".
Com Reuters
Pirataria de música pode estar ligada ao terrorismo, dizem EUA
da Folha OnlineA guerra contra o terrorismo inclui medidas para impedir que a renda de músicas e filmes pirateados seja revertida para o financiamento de redes de terror. O anúncio foi feito esta semana pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.
O assistente da Procuradoria Geral de Justiça dos EUA, John Malcolm, disse que não há provas de que isso esteja acontecendo, mas é uma conclusão óbvia. Segundo ele, a pirataria mundial, um negócio multimilionário, está ligada a quadrilhas de crime organizado, que às vezes apóiam atividades terroristas.
"Neste ponto, quero ser bem claro: deter o terrorismo é a única prioridade máxima do Departamento de Justiça. Estamos constantemente examinando as ligações possíveis entre os crimes tradicionais e o terrorismo, e vamos continuar fazendo isso", disse Malcolm ao subcomitê judiciário da Câmara dos Deputados.
O presidente da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos, Jack Valenti, depois de testemunhar ao lado de Malcolm, anunciou a criação da Coalizão da Indústria do Entretenimento pelo Comércio Livre.
O grupo, que reúne todos os conglomerados de filme e música, vai instruir os legisladores dos EUA sobre as negociações internacionais pelo estabelecimento de leis de direitos autorais em outros países.
No depoimento ao Congresso, Valenti frisou que a internet não é a única ameaça digital, afirmando que os negócios de pirataria de DVDs e CDs na Rússia e na Ásia estão sendo tocados a todo vapor.
Valenti disse que a pirataria internacional acaba com o comércio legítimo e é dominada por "grupos criminosos internacionais altamente organizados e violentos". Para ele, a indústria jamais dará conta sozinha de penetrar nesses grupos e averiguar "as vias sombrias para onde os lucros são encaminhados".
Com Reuters
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