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28/03/2003
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10h45
A indústria da música iniciou a distribuição de panfletos em universidades de todo o mundo. Trata-se de sua mais recente ação na luta contra a pirataria.
A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) anunciou na terça-feira (25) que começou a entregar panfletos em universidades de 29 países, incluindo a Austrália e nações na Europa, América do Sul e Ásia, para esclarecer os possíveis problemas tecnológicos e jurídicos por trás das redes de compartilhamento de arquivos.
"No Canadá e Europa, encontramos instituições em que os usuários baixam milhares de arquivos pelas redes de computadores das universidades", disse Allen Dixon, membro da IFPI em Londres. "Há ocasiões em que nem se consegue navegar na internet por causa do congestionamento das redes ocasionado pelo grande consumo de banda por esses serviços."
A IFPI, que representa gravadoras como a Warner Music, Universal Music, EMI, Sony Music e BMG, vem lutando contra a pirataria em diferentes frentes.
Para a indústria da música, as redes P2P (peer-to-peer) são responsáveis por boa parte do declínio de suas vendas, uma queda que muitos acreditam que continuará por alguns anos.
As redes de compartilhamento de arquivos pela internet, como Kazaa e iMesh atraem milhões de pessoas diariamente. Esses usuários trocam músicas, filmes e software, alimentando a fúria dos detentores de direitos autorais em todo o mundo.
Os computadores em universidades normalmente são conectados a redes de alta velocidade e tem muito espaço para armazenamento, dois requisitos básicos para o download de grandes arquivos de filmes e músicas.
Especialistas em TI (tecnologia da informação) dizem que a conexão com esses serviços derrubam drasticamente a velocidade das redes, além de deixá-las vulneráveis a vírus e invasões digitais.
Além disso, diz a IFPI, a cópia não autorizada dessas obras é ilegal em muitos países --e isso está claro nos panfletos distribuidos pela organização.
Há cerca de um mês, a indústria da música fez uma campanha semelhante a essa nas grandes corporações.
Segundo a IFPI, as universidades dos Estados Unidos, que nos últimos dois anos foram alvo de suas campanhas antipirataria, não receberão os panfletos desta vez.
Campanha antipirataria chega a universidades da América do Sul
da Folha OnlineA indústria da música iniciou a distribuição de panfletos em universidades de todo o mundo. Trata-se de sua mais recente ação na luta contra a pirataria.
A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) anunciou na terça-feira (25) que começou a entregar panfletos em universidades de 29 países, incluindo a Austrália e nações na Europa, América do Sul e Ásia, para esclarecer os possíveis problemas tecnológicos e jurídicos por trás das redes de compartilhamento de arquivos.
"No Canadá e Europa, encontramos instituições em que os usuários baixam milhares de arquivos pelas redes de computadores das universidades", disse Allen Dixon, membro da IFPI em Londres. "Há ocasiões em que nem se consegue navegar na internet por causa do congestionamento das redes ocasionado pelo grande consumo de banda por esses serviços."
A IFPI, que representa gravadoras como a Warner Music, Universal Music, EMI, Sony Music e BMG, vem lutando contra a pirataria em diferentes frentes.
Para a indústria da música, as redes P2P (peer-to-peer) são responsáveis por boa parte do declínio de suas vendas, uma queda que muitos acreditam que continuará por alguns anos.
As redes de compartilhamento de arquivos pela internet, como Kazaa e iMesh atraem milhões de pessoas diariamente. Esses usuários trocam músicas, filmes e software, alimentando a fúria dos detentores de direitos autorais em todo o mundo.
Os computadores em universidades normalmente são conectados a redes de alta velocidade e tem muito espaço para armazenamento, dois requisitos básicos para o download de grandes arquivos de filmes e músicas.
Especialistas em TI (tecnologia da informação) dizem que a conexão com esses serviços derrubam drasticamente a velocidade das redes, além de deixá-las vulneráveis a vírus e invasões digitais.
Além disso, diz a IFPI, a cópia não autorizada dessas obras é ilegal em muitos países --e isso está claro nos panfletos distribuidos pela organização.
Há cerca de um mês, a indústria da música fez uma campanha semelhante a essa nas grandes corporações.
Segundo a IFPI, as universidades dos Estados Unidos, que nos últimos dois anos foram alvo de suas campanhas antipirataria, não receberão os panfletos desta vez.
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