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02/04/2003
-
13h51
da Folha de S.Paulo
Menores do que uma carteira, elas podem se perder na bagunça de uma bolsa de mulher.
As câmeras ultracompactas têm nas dimensões reduzidas seu principal charme. Elas são pouco maiores, em espessura, do que um cartão de crédito.
Várias máquinas fotográficas ultracompactas estão à venda nas lojas brasileiras. Duas delas são a Pocket Digital, da Logitech (R$ 960, www.belnustec.com.br), e a CardCam Value, da Creative (R$ 348, www.creativebrasil.com).
As câmeras são atraentes para quem quer registrar momentos, sem fazer muita questão da qualidade da foto, para mandar para os amigos por e-mail ou colocar em páginas na internet.
Para quem nunca usou uma câmera compacta, a sensação de tirar fotos com um objeto um pouco maior do que um cartão de crédito é estranha. Como não há filme para rodar, a câmera não produz nenhum ruído ou sinal de que a foto foi tirada. Talvez por isso, no modelo da Logitech, o usuário pode ativar um bip que toca sempre que uma foto é tirada. O da Creative também faz um barulhinho, mas não é opcional.
Pocket Digital
A máquina da Logitech tira fotos de 0,3 Mpixel e de 1,3 Mpixel (milhão de pontos). Vem com cartão de memória de 16 Mbytes e soft de edição de imagens. Finíssima, ela é fácil de manusear. Basta abrir a frente da lente, escolher a resolução -para isso basta apertar um botão-, mirar e disparar.
O manual em português ensina a apagar fotos, tarefa que também é simples, e a transferir as imagens para o microcomputador, o que acontece quase automaticamente ao ligar a câmera e o micro via cabo USB.
Mas, embora seja simples operá-la, não é tão simples conseguir bons resultados. Em uma sala, à noite, mas com as luzes acesas, as fotos não ficam satisfatórias. Muitas imagens saem tremidas e fora de foco. Fotos tiradas de perto também não ficam boas.
A máquina é boa para registrar imagens durante o dia, com boa iluminação, e, preferencialmente de longe, com grupos de amigos ou paisagens.
CardCam Value
Um pouco mais gordinha, a máquina da Creative tira fotos com 640x480 pontos (0,3 Mpixel) ou 320x240 pontos (0,07 Mpixel). O cartão de 2 Mbytes guarda 22 fotos no primeiro formato.
Além de funcionar como câmera fotográfica, a máquina pode ser usada como webcam (câmera de internet) quando ligada ao micro.
Assim como a sua similar, a CardCam Value é facilmente manuseável. Mas desafia o usuário a conseguir bons resultados. É preciso se acostumar aos requisitos que permitem uma boa imagem. Iluminação e foco dão muito trabalho para quem quer fotografias razoáveis.
O uso da máquina como webcam segue o mesmo padrão. Embora seja fácil capturar os vídeos, é difícil obter bons resultados.
As duas máquinas parecem feitas sob medida para enviar imagens via rede, mas frustram quem espera imagens com qualidade suficiente para impressão.
Câmeras compactas desafiam usuário a tirar boas fotos
HELOISA HELENA LUPINACCIda Folha de S.Paulo
Menores do que uma carteira, elas podem se perder na bagunça de uma bolsa de mulher.
As câmeras ultracompactas têm nas dimensões reduzidas seu principal charme. Elas são pouco maiores, em espessura, do que um cartão de crédito.
Várias máquinas fotográficas ultracompactas estão à venda nas lojas brasileiras. Duas delas são a Pocket Digital, da Logitech (R$ 960, www.belnustec.com.br), e a CardCam Value, da Creative (R$ 348, www.creativebrasil.com).
As câmeras são atraentes para quem quer registrar momentos, sem fazer muita questão da qualidade da foto, para mandar para os amigos por e-mail ou colocar em páginas na internet.
Para quem nunca usou uma câmera compacta, a sensação de tirar fotos com um objeto um pouco maior do que um cartão de crédito é estranha. Como não há filme para rodar, a câmera não produz nenhum ruído ou sinal de que a foto foi tirada. Talvez por isso, no modelo da Logitech, o usuário pode ativar um bip que toca sempre que uma foto é tirada. O da Creative também faz um barulhinho, mas não é opcional.
Pocket Digital
A máquina da Logitech tira fotos de 0,3 Mpixel e de 1,3 Mpixel (milhão de pontos). Vem com cartão de memória de 16 Mbytes e soft de edição de imagens. Finíssima, ela é fácil de manusear. Basta abrir a frente da lente, escolher a resolução -para isso basta apertar um botão-, mirar e disparar.
O manual em português ensina a apagar fotos, tarefa que também é simples, e a transferir as imagens para o microcomputador, o que acontece quase automaticamente ao ligar a câmera e o micro via cabo USB.
Mas, embora seja simples operá-la, não é tão simples conseguir bons resultados. Em uma sala, à noite, mas com as luzes acesas, as fotos não ficam satisfatórias. Muitas imagens saem tremidas e fora de foco. Fotos tiradas de perto também não ficam boas.
A máquina é boa para registrar imagens durante o dia, com boa iluminação, e, preferencialmente de longe, com grupos de amigos ou paisagens.
CardCam Value
Um pouco mais gordinha, a máquina da Creative tira fotos com 640x480 pontos (0,3 Mpixel) ou 320x240 pontos (0,07 Mpixel). O cartão de 2 Mbytes guarda 22 fotos no primeiro formato.
Além de funcionar como câmera fotográfica, a máquina pode ser usada como webcam (câmera de internet) quando ligada ao micro.
Assim como a sua similar, a CardCam Value é facilmente manuseável. Mas desafia o usuário a conseguir bons resultados. É preciso se acostumar aos requisitos que permitem uma boa imagem. Iluminação e foco dão muito trabalho para quem quer fotografias razoáveis.
O uso da máquina como webcam segue o mesmo padrão. Embora seja fácil capturar os vídeos, é difícil obter bons resultados.
As duas máquinas parecem feitas sob medida para enviar imagens via rede, mas frustram quem espera imagens com qualidade suficiente para impressão.
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