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16/05/2003
-
12h33
Os internautas que baixam músicas e filmes por meio de redes P2P (peer-to-peer), que permitem a troca gratuita de arquivos pela web, podem estar involuntariamente expondo documentos pessoais a invasores. Segundo especialistas em segurança, os usuários desse tipo de sistema que não instalarem corretamente o software podem facilmente abrir todo o conteúdo de seus PCs para piratas.
Invasores conseguiriam vasculhar suas caixas de entrada de e-mail e localizar outras informações importantes, disseram cientistas da computação ao comitê de reforma do governo da Câmara dos Deputados. O comitê está realizando uma série de audiências para estudar essas controvertidas redes.
O Kazaa e outros serviços de troca de arquivos como o LimeWire e o Morpheus permitem que os usuários compartilhem arquivos de música e outros documentos diretamente, sem que seja necessário o uso dos poderosos servidores centralizados que são a base das operações de boa parte da internet.
Diversos desses serviços vêm enfrentando processos judiciais da indústria fonográfica e da indústria cinematográfica, que alegam que eles encorajam os usuários a baixar filmes e música gratuitamente, em lugar de pagar por eles.
Embora muitos usuários dos sistemas de troca de arquivos pretendam apenas compartilhar arquivos musicais em formato MP3, o software muitas vezes é instalado de forma a expor boa parte do conteúdo de seus discos rígidos a terceiros, explicaram os especialistas.
Segundo Jeffrey Schiller, administrador de rede do MIT (Massachusetts Institute of Technology), se os arquivos MP3 do usuário estiverem sendo salvos, por exemplo, na pasta Meus Documentos, e a sua declaração de imposto de renda também estiver guardada na mesma pasta, os dois arquivos terminarão baixados por terceiros.
O Kazaa e outros sistemas de troca de arquivos também incluem software de "espionagem" para acompanhar os hábitos dos internautas, o que cria riscos adicionais de privacidade, disse John Hale, professor de ciência da computação na Universidade de Tulsa. Além disso, recentes vírus de computadores, como o Fizzer e o Duload, usaram o Kazaa para se difundir, disse ele.
Com Reuters
Sistemas de troca de arquivos podem colocar privacidade em risco
da Folha OnlineOs internautas que baixam músicas e filmes por meio de redes P2P (peer-to-peer), que permitem a troca gratuita de arquivos pela web, podem estar involuntariamente expondo documentos pessoais a invasores. Segundo especialistas em segurança, os usuários desse tipo de sistema que não instalarem corretamente o software podem facilmente abrir todo o conteúdo de seus PCs para piratas.
Invasores conseguiriam vasculhar suas caixas de entrada de e-mail e localizar outras informações importantes, disseram cientistas da computação ao comitê de reforma do governo da Câmara dos Deputados. O comitê está realizando uma série de audiências para estudar essas controvertidas redes.
O Kazaa e outros serviços de troca de arquivos como o LimeWire e o Morpheus permitem que os usuários compartilhem arquivos de música e outros documentos diretamente, sem que seja necessário o uso dos poderosos servidores centralizados que são a base das operações de boa parte da internet.
Diversos desses serviços vêm enfrentando processos judiciais da indústria fonográfica e da indústria cinematográfica, que alegam que eles encorajam os usuários a baixar filmes e música gratuitamente, em lugar de pagar por eles.
Embora muitos usuários dos sistemas de troca de arquivos pretendam apenas compartilhar arquivos musicais em formato MP3, o software muitas vezes é instalado de forma a expor boa parte do conteúdo de seus discos rígidos a terceiros, explicaram os especialistas.
Segundo Jeffrey Schiller, administrador de rede do MIT (Massachusetts Institute of Technology), se os arquivos MP3 do usuário estiverem sendo salvos, por exemplo, na pasta Meus Documentos, e a sua declaração de imposto de renda também estiver guardada na mesma pasta, os dois arquivos terminarão baixados por terceiros.
O Kazaa e outros sistemas de troca de arquivos também incluem software de "espionagem" para acompanhar os hábitos dos internautas, o que cria riscos adicionais de privacidade, disse John Hale, professor de ciência da computação na Universidade de Tulsa. Além disso, recentes vírus de computadores, como o Fizzer e o Duload, usaram o Kazaa para se difundir, disse ele.
Com Reuters
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