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18/06/2003 - 12h20

Jogador vira técnico de futebol no game Futsim

THÉO AZEVEDO
Especial para a Folha de S.Paulo

Todo brasileiro é um técnico de futebol. Pensando nisso, a empresa pernambucana Jynx Playware resolveu criar um jogo on-line em que o usuário assume a função de treinador e até de cartola.

Após três anos em desenvolvimento, Futsim está chegando ao mercado. O game coloca nas mãos do usuário tarefas referentes à administração de uma equipe de futebol.

É necessário, por exemplo, escalar a equipe, cuidar do salário e do ego dos atletas, manter as finanças em dia e também contratar, vender ou emprestar jogadores.

Futsim só pode ser jogado via internet. Controladas por inteligência artificial, as partidas acontecem contra outros usuários e têm hora marcada.

Lances em tempo real

O usuário acompanha em tempo real os principais lances da disputa e promove substituições e mudanças no esquema tático.

A variedade de opções é extensa. No início não é difícil se perder em meio a tantas estatísticas e alternativas.
Com tantos elementos, a tarefa de comandar uma equipe de futebol transforma-se em um passatempo capaz de ocupar horas e horas dos "técnicos virtuais" mais dedicados.

O auxílio de médicos, para manter o condicionamento físico de atletas, e de olheiros, que indicam revelações de outras equipes, são alguns recursos que mostram o bom trabalho da Jynx no que diz respeito à inteligência artificial.

O Futsim pode ser baixado em seu site oficial --www.futsim.com.br. O arquivo de instalação tem pouco mais de 8 Mbytes.

Caso o usuário possua cartão de crédito (é necessário fornecer o número), tem direito a quinze dias de experiência grátis.

Findo esse período, deve optar por planos de pagamento que vão desde R$ 9,90 por mês até R$ 89,90 por ano, ou então cancelar o serviço. Outras formas de pagamento incluem boleto bancário e transferência on-line.

No final das contas, Futsim envolve uma das principais paixões do brasileiro, o futebol, e tem a vantagem do pagamento em reais --não em dólares, como na esmagadora maioria dos games do gênero.

Jogos viciantes

Os jogos eletrônicos são criados para envolver o usuário o tanto quanto possível, mas nenhum gênero parece faze-lo tão bem como os chamados MMORPG (Massively Multiplayer Online Role Playing Game), ou seja, RPGs voltados para a disputa via internet com milhares de usuários.

Esse tipo de game cria uma espécie de mundo virtual onde os jogadores interagem entre si, desempenhando missões em comum. Na maioria deles, cada jogador possui uma profissão específica dentro de um mundo, o que lhe garante o dinheiro necessário para sobrevivência.

Outros dedicam-se à exploração dos cenários ou até mesmo a roubar itens dos companheiros.

Anarchy Online (www.anarchy-online.com), por exemplo, é ambientado num futuro distante em um planeta (Rubi-Ka) habitado por alienígenas.

Em entrevista ao "The New York Times", Richard Stenlund, 27, disse ser Thedeacon, um dos personagens mais respeitados do planeta Rubi-Ka. Na vida real, porém, é um técnico de PC esforçado e frustrado. Stenlund passa, em média, sete horas por dia jogando Anarchy Online, que custa US$ 12,95 dólares por mês.

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