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17/07/2003
-
16h16
Um estudo realizado pelo Jupiter Research apontou que 19% das pequenas e médias empresas já adotam o Linux, juntamente com outros programas de código aberto, como o OpenOffice, em seus desktops. O OpenOffice é um pacote de aplicativos de escritório alternativo ao Microsoft Office.
O número representa um desafio para a iniciativa da Microsoft de investir US$ 2 bilhões nos próximos 12 meses para tentar conquistar esse mercado.
Outro dado revelado pelo estudo, e que pode significar um problema para a gigante do software, foi que 52% das pequenas e médias empresas acreditam que a Microsoft "se preocupa mais com seus interesses do que com as necessidades de seus clientes". Apenas 4,4% das companhias ouvidas acreditam que a Microsoft tem mais enfoque nos interesses de seus consumidores.
Além disso, a Microsoft terá de enfrentar um mercado pouco fiel a marcas --as pequenas e médias empresas escolhem seus produtos com base nos menores preços.
Mas a Microsoft não mostrou preocupação com o estudo. Representantes da companhia disseram que o Microsoft Office "tem valor evidente para os negócios" das pequenas e médias empresas e oferece "experiência consistente a seus usuários".
O faturamento potencial para a Microsoft e seus concorrentes no mercado de pequenas e médias empresas é considerável. Com base em números da gigante do software de possíveis novos clientes desse setor, Joe Wilcox, analista do Jupiter, estima que as vendas de software para essas empresas possam chegar a US$ 11,5 bilhões.
Recentemente, a Microsoft revelou planos de investir US$ 2 bilhões nos próximos 12 meses para tentar ganhar esse mercado.
A Microsoft estima que das 45 milhões de pequenas e médias empresas com menos de cem funcionários, 31 milhões delas empregam menos de dez pessoas, segundo Wilcox. As companhias com menos de mil funcionários totalizam 375 mil, e cerca da metade do faturamento da Microsoft vem de organizações com menos de mil profissionais.
Boa oportunidade
De acordo com o estudo, as empresas com menos de dez funcionários, 19% não usam pacotes de aplicativos como o Office ou o OpenOffice. Ou seja, representam uma boa oportunidade de negócios para a Microsoft e seus concorrentes. Além disso, 34% dessas empresas não usam um sistema operacional para servidores, normalmente adotados para maiores capacidades de e-mail, transações de internet e outras tarefas corporativas.
Em geral, o Windows ainda é o sistema operacional dominante em servidores, com 56% das pequenas e médias empresas rodando o Windows XP. Porém, muitas dessas companhias também usam o Linux, o que reflete talvez uma das poucas semelhanças desse mercado com o de grandes empresas.
Wilcox diz que a maioria das características das pequenas e médias empresas são semelhantes às de usuários domésticos. Elas têm uma tendência maior a experimentar coisas diferentes.
Com agências internacionais
19% das pequenas e médias empresas usam Linux em desktops
da Folha OnlineUm estudo realizado pelo Jupiter Research apontou que 19% das pequenas e médias empresas já adotam o Linux, juntamente com outros programas de código aberto, como o OpenOffice, em seus desktops. O OpenOffice é um pacote de aplicativos de escritório alternativo ao Microsoft Office.
O número representa um desafio para a iniciativa da Microsoft de investir US$ 2 bilhões nos próximos 12 meses para tentar conquistar esse mercado.
Outro dado revelado pelo estudo, e que pode significar um problema para a gigante do software, foi que 52% das pequenas e médias empresas acreditam que a Microsoft "se preocupa mais com seus interesses do que com as necessidades de seus clientes". Apenas 4,4% das companhias ouvidas acreditam que a Microsoft tem mais enfoque nos interesses de seus consumidores.
Além disso, a Microsoft terá de enfrentar um mercado pouco fiel a marcas --as pequenas e médias empresas escolhem seus produtos com base nos menores preços.
Mas a Microsoft não mostrou preocupação com o estudo. Representantes da companhia disseram que o Microsoft Office "tem valor evidente para os negócios" das pequenas e médias empresas e oferece "experiência consistente a seus usuários".
O faturamento potencial para a Microsoft e seus concorrentes no mercado de pequenas e médias empresas é considerável. Com base em números da gigante do software de possíveis novos clientes desse setor, Joe Wilcox, analista do Jupiter, estima que as vendas de software para essas empresas possam chegar a US$ 11,5 bilhões.
Recentemente, a Microsoft revelou planos de investir US$ 2 bilhões nos próximos 12 meses para tentar ganhar esse mercado.
A Microsoft estima que das 45 milhões de pequenas e médias empresas com menos de cem funcionários, 31 milhões delas empregam menos de dez pessoas, segundo Wilcox. As companhias com menos de mil funcionários totalizam 375 mil, e cerca da metade do faturamento da Microsoft vem de organizações com menos de mil profissionais.
Boa oportunidade
De acordo com o estudo, as empresas com menos de dez funcionários, 19% não usam pacotes de aplicativos como o Office ou o OpenOffice. Ou seja, representam uma boa oportunidade de negócios para a Microsoft e seus concorrentes. Além disso, 34% dessas empresas não usam um sistema operacional para servidores, normalmente adotados para maiores capacidades de e-mail, transações de internet e outras tarefas corporativas.
Em geral, o Windows ainda é o sistema operacional dominante em servidores, com 56% das pequenas e médias empresas rodando o Windows XP. Porém, muitas dessas companhias também usam o Linux, o que reflete talvez uma das poucas semelhanças desse mercado com o de grandes empresas.
Wilcox diz que a maioria das características das pequenas e médias empresas são semelhantes às de usuários domésticos. Elas têm uma tendência maior a experimentar coisas diferentes.
Com agências internacionais
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