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07/08/2003
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10h18
O SCO Group, que alega que partes do código-fonte proprietário do sistema operacional Unix foram incorporadas ilegalmente em algumas versões do Linux, quer cobrar US$ 699 por processador para licenciar o sistema que hoje é distribuído livremente.
Segundo a empresa, essa é uma oportunidade para que os usuários do Linux fiquem livres de eventuais processos jurídicos --ao pagar pelo uso do sistema, eles evitam violar os direitos de propriedade intelectual da empresa.
O plano irritou a comunidade de programadores defensores do sistema operacional de código aberto e grandes empresas do setor de tecnologia, como a IBM, que passou a apostar no sistema numa época em que seus clientes querem reduzir custos.
Em março deste ano, a SCO causou tumulto no mercado de Linux ao abrir processo contra a IBM. Na ação, a companhia exige indenização de US$ 1 bilhão, acusando a gigante da informática de usar trechos do código do Unix, sobre o qual a SCO tem direitos autorais, no Linux.
Os termos de licenciamento para computadores com múltiplos processadores serão publicados em detalhe no site da SCO (www.sco.com), disse Chris Sontag, vice-presidente sênior encarregado de propriedade intelectual e esforços de licenciamento da SCO. O preço da licença dobrará após 15 de outubro.
Desde que começou sua campanha para receber direitos pelo uso do Linux, a SCO persuadiu a Microsoft e a Sun Microsystems a pagar por licenças. A Microsoft diz ter pago porque produz software que é acionado pelo Unix, enquanto a Sun baseia seu negócio de servidores de alto desempenho no Unix.
A IBM, concorrente das duas, adotou o Linux como forma de vender hardware e serviços de computação e afirma, junto com a distribuidora Linux Red Hat, que as alegações da SCO são infundadas.
Com Reuters
SCO quer US$ 699 por licença do Linux, cuja distribuição é livre
da Folha OnlineO SCO Group, que alega que partes do código-fonte proprietário do sistema operacional Unix foram incorporadas ilegalmente em algumas versões do Linux, quer cobrar US$ 699 por processador para licenciar o sistema que hoje é distribuído livremente.
Segundo a empresa, essa é uma oportunidade para que os usuários do Linux fiquem livres de eventuais processos jurídicos --ao pagar pelo uso do sistema, eles evitam violar os direitos de propriedade intelectual da empresa.
O plano irritou a comunidade de programadores defensores do sistema operacional de código aberto e grandes empresas do setor de tecnologia, como a IBM, que passou a apostar no sistema numa época em que seus clientes querem reduzir custos.
Em março deste ano, a SCO causou tumulto no mercado de Linux ao abrir processo contra a IBM. Na ação, a companhia exige indenização de US$ 1 bilhão, acusando a gigante da informática de usar trechos do código do Unix, sobre o qual a SCO tem direitos autorais, no Linux.
Os termos de licenciamento para computadores com múltiplos processadores serão publicados em detalhe no site da SCO (www.sco.com), disse Chris Sontag, vice-presidente sênior encarregado de propriedade intelectual e esforços de licenciamento da SCO. O preço da licença dobrará após 15 de outubro.
Desde que começou sua campanha para receber direitos pelo uso do Linux, a SCO persuadiu a Microsoft e a Sun Microsystems a pagar por licenças. A Microsoft diz ter pago porque produz software que é acionado pelo Unix, enquanto a Sun baseia seu negócio de servidores de alto desempenho no Unix.
A IBM, concorrente das duas, adotou o Linux como forma de vender hardware e serviços de computação e afirma, junto com a distribuidora Linux Red Hat, que as alegações da SCO são infundadas.
Com Reuters
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