30/08/2000 - 15h58

Napster está proibido em 40% das universidades dos EUA

da France Presse

Quase 40% das universidades americanas proíbem a seus estudantes e professores acessarem nos campi ao site de troca de música Napster, que enfrenta na justiça americana acusações de pirataria fonográfica, segundo uma pesquisa do Instituto Gartner Group divulgada hoje.

O Napster expõe uma série de questões morais e legais às faculdades, já que o site foi levado aos tribunais pela indústria fonográfica por violações de direitos autorais, diz o instituto.

"Eu não gostaria de ser o reitor de uma universidade que põe em jogo a política de seu estabelecimento em termos de download de músicas", opina um analista do Gartner, Robert Labatt. "As batalhas legais podem ser caras", diz.

O Gartner Group realizou sua pesquisa entre 50 universidades públicas e privadas. O Napster está proibido em universidades como Yale, New York University, South California e do Texas.

Já Harvard, o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e as universidades de Stanford, Berkeley, Cornell, Princeton e Boston não proibiram o uso do Napster em seus campi até agora.

O Napster permite a troca gratuita de arquivos de música em formato MP3 pela Internet. O site luta agora legalmente para impedir seu fechamento provisório, preparando argumentos que deverão ser apresentados antes do início de um julgamento final por violação de direitos autorais.

Clique aqui para ler mais notícias de informática na Folha Online.

Leia mais notícias da France Presse na Folha Online