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03/09/2003 - 15h12

Televisores cada vez mais finos indicam morte do tubo catódico

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da Agência Lusa

A quantidade de televisores expostos na feira de eletrônicos IFA, que acontece esta semana em Berlim (Alemanha), indica a tendência de redução do tamanho dos aparelhos --e o provável fim do tubo catódico.

Segundo os organizadores "a IFA 2003 vai marcar época. Até agora esses equipamentos eram considerados como caros e exóticos, mas a partir deste ano vão ganhar o mercado de massas".

Nas imediações do evento, os volumosos televisores tradicionais foram substituídos por uma vasta gama de telas planas preparadas para impressionar o consumidor potencial.

Nesta tendência, alimentada pelo gosto dos consumidores pelo "cinema em casa (home-cinema)", os aparelhos tradicionais de tubo catódico, em a diagonal da tela aumenta proporcionalmente como o fundo do televisor, não tem peso.

Hoje em dia, são as TVs de plasma, que utilizam as propriedades luminescentes de gases durante a sua explosão, que permitem os maiores tamanhos das telas.

Mas vários profissionais prevêem um futuro limitado para esses aparelhos devido a seu elevado consumo de energia, sua curta vida útil e a qualidade de imagem pouco satisfatória, dada a subsistência de reflexo quando uma imagem fixa fica muito tempo na tela.

Foi pensando nisso que alguns grupos japoneses, como a Sharp, decidiram abandonar essa tecnologia em favor do LCD (telas de cistal líquido), considerada mais prometedora por funcionar através da reflexão da luz sobre cristais líquidos.

Com um consumo "três a quatro vezes inferior" ao dos televisores de tubos catódicos, o LCD é "o mais econômico em energia atualmente", apenas o tamanho continua a ser modesto, segundo Christian Guellmann, especialista em LCD e componentes eletrônicos.

Walter Struwe, responsável da filial da Thomson Multimedia para a Alemanha e Áustria, diz que não há "dúvidas de que estes aparelhos de tela plana são aqueles que se desenvolverão mais rapidamente nos próximos anos".

"O mercado europeu se divide atualmente em 20% para as telas planas e 80% para o catódico. No ano passado, a proporção era de 5% contra 95%. No ano que vem será de 40% e 60%", acrescentou Frans Schmetz, vice-presidente da européia Philips.
 

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