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12/10/2003 - 14h31

Web atrai consumidores por facilidade de pesquisa de preço

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da Folha de S.Paulo

O canal de vendas mais moderno, a internet, foi objeto de estudo do Provar (Programa de Administração de Varejo) em março deste ano, numa comparação com o varejo tradicional. Foram entrevistadas 2.485 pessoas, e o objetivo era saber o que motiva o cliente a fazer compras on-line.

"Queríamos saber o que o consumidor achava de fazer compras no supermercado e, depois, pela internet", diz João Paulo Lara de Siqueira, coordenador do estudo.

Para 41% dos entrevistados, o que faz com que a compra virtual tenha preferência sobre a tradicional é a facilidade na comparação de preços e produtos. As outras razões mais votadas foram a flexibilidade de horário (39%) e o fato de lojas virtuais terem sempre alguma promoção (29%).

"Se houver algum produto que as pessoas pesquisam muito antes de comprar e não estiver on-line, a empresa pode estar perdendo consumidores", diz Siqueira.

Os CDs lideram o ranking das mercadorias mais vendidas, com 23%, seguidos por livros (21%) e eletroeletrônicos (10%). Já os produtos mais rejeitados são alimentos, bebidas e produtos de limpeza --33% responderam que nunca os comprariam pela internet.

"Significa que um terço das pessoas disseram que não fariam compras de supermercado on-line. Então um mercado virtual não dá certo? Pode funcionar, mas é preciso trabalhar essa rejeição."

Outro ponto relevante é que 47% dos consumidores que participaram da pesquisa responderam que pretendem usar os dois canais, loja física e on-line, dependendo da situação e do horário.

"O brasileiro hoje tem confiança em comprar pela internet. Tanto que a forma de pagamento mais usada nesse meio é o cartão de crédito", afirma Siqueira.

"A internet tem um custo baixo, não envolve treinamento de equipes e é o grande adversário do vendedor de carne e osso. Mas a falta do olho no olho e do contato ainda pesa [na escolha do cliente]", diz o professor de marketing da FGV-Eaesp Marcos Cobra.
 

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