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04/11/2003
-
10h28
da Folha Online
A indústria mundial de semicondutores registrou alta de 6,5% nas vendas de setembro em relação ao mesmo mês de 2002. Segundo a SIA (Semiconductor Industry Association), o faturamento do setor passou dos US$ 13,6 bilhões, há um ano, para US$ 14,4 bilhões, receita que representa o maior ganho da indústria desde 1990.
As vendas de chips vem crescendo sequencialmente há sete meses, de acordo com a SIA. A indústria encerrou o terceiro trimestre com receita de US$ 43,3 bilhões, 17,5% a mais que no mesmo período de 2002, e 13,7% superior quando comparada ao trimestre imediatamente anterior.
Os resultados do mercado de semicondutores em 2003 estão de acordo com as expectativas da SIA. Em fevereiro, a associação anunciou previsões de crescimento de 19,8% para o ano, com faturamento de US$ 169,3 bilhões no período.
Para a associação, os números representam o contínuo crescimento de uma indústria que há dois anos vinha apenas "sobrevivendo". Ainda assim, os analistas dizem que as previsões de "volta por cima" no mercado de semicondutores devem ser vistas com cautela. Eles lembram que o ânimo da indústria muda muito rapidamente.
Capacidade de produção
George Scalise, presidente da SIA, disse que a associação prevê que as vendas de chips cresçam 17% em 2004. Segundo ele, a indústria está operando com 93% de sua capacidade de produção, número muito superior aos 50% registrados por algumas fábricas em 2002.
A crescente demanda por telefones celulares, eletrônicos para o consumidor final e outros produtos, principalmente na Ásia, exigiu que os fabricantes de chips aumentassem a produção de memória flash e processadores de sinal digital, entre outros produtos.
Regiões
O crescimento da receita foi conduzido pela alta de dois dígitos em três das quatro regiões analisadas pela SIA. As vendas na região da Ásia e Pacífico cresceram 19%, enquanto a Europa e Japão registraram alta de 12% e 11%, respectivamente. As Américas representaram a única região com crescimento de um dígito --9%-- em setembro.
Com agências internacionais
Mercado de chips tem maior ganho desde 1990; vendas crescem 6,5%
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A indústria mundial de semicondutores registrou alta de 6,5% nas vendas de setembro em relação ao mesmo mês de 2002. Segundo a SIA (Semiconductor Industry Association), o faturamento do setor passou dos US$ 13,6 bilhões, há um ano, para US$ 14,4 bilhões, receita que representa o maior ganho da indústria desde 1990.
As vendas de chips vem crescendo sequencialmente há sete meses, de acordo com a SIA. A indústria encerrou o terceiro trimestre com receita de US$ 43,3 bilhões, 17,5% a mais que no mesmo período de 2002, e 13,7% superior quando comparada ao trimestre imediatamente anterior.
Os resultados do mercado de semicondutores em 2003 estão de acordo com as expectativas da SIA. Em fevereiro, a associação anunciou previsões de crescimento de 19,8% para o ano, com faturamento de US$ 169,3 bilhões no período.
Para a associação, os números representam o contínuo crescimento de uma indústria que há dois anos vinha apenas "sobrevivendo". Ainda assim, os analistas dizem que as previsões de "volta por cima" no mercado de semicondutores devem ser vistas com cautela. Eles lembram que o ânimo da indústria muda muito rapidamente.
Capacidade de produção
George Scalise, presidente da SIA, disse que a associação prevê que as vendas de chips cresçam 17% em 2004. Segundo ele, a indústria está operando com 93% de sua capacidade de produção, número muito superior aos 50% registrados por algumas fábricas em 2002.
A crescente demanda por telefones celulares, eletrônicos para o consumidor final e outros produtos, principalmente na Ásia, exigiu que os fabricantes de chips aumentassem a produção de memória flash e processadores de sinal digital, entre outros produtos.
Regiões
O crescimento da receita foi conduzido pela alta de dois dígitos em três das quatro regiões analisadas pela SIA. As vendas na região da Ásia e Pacífico cresceram 19%, enquanto a Europa e Japão registraram alta de 12% e 11%, respectivamente. As Américas representaram a única região com crescimento de um dígito --9%-- em setembro.
Com agências internacionais
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