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04/12/2003
-
09h15
da Folha de S.Paulo
A fantasia do técnico de computadores alemão Armin Meiwes, 42, era devorar alguém. Ele a realizou em março de 2001, ao matar e comer um homem que atendera a seu anúncio na internet pedindo vítimas. Ontem, Meiwes começou a ser julgado por assassinato.
No primeiro dia de depoimento, em Kassel (região central da Alemanha), o réu admitiu ter matado Bernd-Jurgen Brandes, 43, e deu detalhes mórbidos do ritual que comparou a "receber a comunhão".
A defesa, que diz ter o episódio gravado em vídeo, alega que a vítima quis ser morta e concordou em ter o corpo devorado --tendo chegado a dividir o próprio pênis flambado com o acusado.
Meiwes teria convidado Brandes, um especialista em computadores de Berlim, para visitá-lo em sua casa, em Rotemburgo, após conhecê-lo pela internet. O assassinato ocorreu numa sala apelidada de "matadouro", decorada com utensílios de açougue e uma jaula.
Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.
A Promotoria, que pede prisão perpétua, admite que Brandes quisesse ser morto, mas alega que ele não tinha discernimento. Já Meiwes, examinado por um psiquiatra, foi considerado apto para o julgamento.
O réu disse que sites com nomes como "Cannibal Cafe" reuniriam "centenas" de pessoas dispostas a devorar alguém ou a serem devoradas. Nos 12 meses em que os anúncios de Meiwes estiveram na rede, 430 pessoas responderam.
Com agências internacionais
Alemão matou e comeu homem que respondeu a anúncio na internet
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A fantasia do técnico de computadores alemão Armin Meiwes, 42, era devorar alguém. Ele a realizou em março de 2001, ao matar e comer um homem que atendera a seu anúncio na internet pedindo vítimas. Ontem, Meiwes começou a ser julgado por assassinato.
No primeiro dia de depoimento, em Kassel (região central da Alemanha), o réu admitiu ter matado Bernd-Jurgen Brandes, 43, e deu detalhes mórbidos do ritual que comparou a "receber a comunhão".
A defesa, que diz ter o episódio gravado em vídeo, alega que a vítima quis ser morta e concordou em ter o corpo devorado --tendo chegado a dividir o próprio pênis flambado com o acusado.
Meiwes teria convidado Brandes, um especialista em computadores de Berlim, para visitá-lo em sua casa, em Rotemburgo, após conhecê-lo pela internet. O assassinato ocorreu numa sala apelidada de "matadouro", decorada com utensílios de açougue e uma jaula.
Após devorar o pênis, Brandes teria perdido a consciência, e Meiwes então o matou a facadas. Ele pendurou o corpo num gancho de açougue e o fatiou, guardando as porções em seu freezer. Até ser preso, em dezembro 2002, o réu comeu 20 kg de carne da vítima.
A Promotoria, que pede prisão perpétua, admite que Brandes quisesse ser morto, mas alega que ele não tinha discernimento. Já Meiwes, examinado por um psiquiatra, foi considerado apto para o julgamento.
O réu disse que sites com nomes como "Cannibal Cafe" reuniriam "centenas" de pessoas dispostas a devorar alguém ou a serem devoradas. Nos 12 meses em que os anúncios de Meiwes estiveram na rede, 430 pessoas responderam.
Com agências internacionais
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