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11/12/2003
-
15h53
da Folha Online
Um terço do total movimentado pelo setor de informática no Brasil vai para o exterior como pagamento de royalties e licenças pelo uso de programas proprietários de empresas como Microsoft, Adobe e Macromedia. Para o governo federal, a solução para a quebra do monopólio e sua consequente redução de custos e democratização do mundo digital está no chamado software livre.
Entidades como a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), entre outras, incentivam o desenvolvimento desse tipo de sistemas no Brasil.
Agora, o governo liberou R$ 6,3 milhões para pesquisas no setor e vem incentivando a adoção do Linux nas administrações em níveis municipal, estadual e federal.
Visando redução de despesas, a cidade de São Paulo, por exemplo, adotou em todos os computadores dos Telecentros --centros municipais de informática-- o GNU/Linux, e outros aplicativos livres --Mozilla, Galeon, OpenOffice.org.
O caminho tem sido seguido por alguns ministérios, pelo Metrô de SP, pela Imprensa Nacional e outros órgãos.
A economia compensa, diz Sérgio Amadeu Silveira, presidente do Instituto de Tecnologia da Informação, vinculado à Casa Civil, à Agência Brasil.
Mas os argumentos em defesa do software livre vão além da economia de recursos. "O software é o principal intermediador da inteligência humana na era da informação. Mais grave do que a implantar softwares proprietários que custam uma fortuna, é ficarmos aprisionados a uma única empresa monopolista da linguagem básica da sociedade da informação. E isso é gravíssimo" conclui Sérgio Amadeu.
Inclusão digital
A expansão dos programas de código aberto é vista também como fator de inclusão digital.
Em entrevista à Agência Brasil, o norte-americano Richard Stallman, pioneiro nessa tecnologia, disse acreditar que os sistemas livres podem colaborar com o combate ao analfabetismo digital, já que o obstáculo econômico --pagamento de licenças-- passa a não existir mais.
Com Agência Brasil
Brasil quer redução de custo e inclusão digital com soft livre
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Um terço do total movimentado pelo setor de informática no Brasil vai para o exterior como pagamento de royalties e licenças pelo uso de programas proprietários de empresas como Microsoft, Adobe e Macromedia. Para o governo federal, a solução para a quebra do monopólio e sua consequente redução de custos e democratização do mundo digital está no chamado software livre.
Entidades como a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), entre outras, incentivam o desenvolvimento desse tipo de sistemas no Brasil.
Agora, o governo liberou R$ 6,3 milhões para pesquisas no setor e vem incentivando a adoção do Linux nas administrações em níveis municipal, estadual e federal.
Visando redução de despesas, a cidade de São Paulo, por exemplo, adotou em todos os computadores dos Telecentros --centros municipais de informática-- o GNU/Linux, e outros aplicativos livres --Mozilla, Galeon, OpenOffice.org.
O caminho tem sido seguido por alguns ministérios, pelo Metrô de SP, pela Imprensa Nacional e outros órgãos.
A economia compensa, diz Sérgio Amadeu Silveira, presidente do Instituto de Tecnologia da Informação, vinculado à Casa Civil, à Agência Brasil.
Mas os argumentos em defesa do software livre vão além da economia de recursos. "O software é o principal intermediador da inteligência humana na era da informação. Mais grave do que a implantar softwares proprietários que custam uma fortuna, é ficarmos aprisionados a uma única empresa monopolista da linguagem básica da sociedade da informação. E isso é gravíssimo" conclui Sérgio Amadeu.
Inclusão digital
A expansão dos programas de código aberto é vista também como fator de inclusão digital.
Em entrevista à Agência Brasil, o norte-americano Richard Stallman, pioneiro nessa tecnologia, disse acreditar que os sistemas livres podem colaborar com o combate ao analfabetismo digital, já que o obstáculo econômico --pagamento de licenças-- passa a não existir mais.
Com Agência Brasil
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