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05/01/2004
-
10h26
da Folha Online
Os cerca de 400 processos jurídicos abertos pela Riaa (Recording Industry Association of America) contra internautas adeptos do download de músicas protegidas por direitos autorais aparentemente surtiu o efeito desejado pela entidade. Segundo uma pesquisa do Pew Internet & American Life Project, o número de norte-americanos que baixaram músicas de redes P2P (peer-to-peer) em dezembro caiu 52% em relação aos meses de março, abril e maio de 2003.
Em tradução livre do inglês, P2P significa "pessoa a pessoa" e é o nome dado às redes de compartilhamento de arquivos --principalmente músicas-- pela internet. O sistema ganhou esse nome porque não usa servidores para armazenar os arquivos. Ao invés disso, o usuário baixa o arquivo em seu PC diretamente do computador do colega conectado à mesma rede.
Aparentemente, as controversas ações movidas pela Riaa fizeram com que o número de usuários de serviços de compartilhamento de músicas caísse de 29% em março, abril e maio, para 14% no período de quatro semanas encerrado no dia 14 de dezembro, segundo o Pew.
A pesquisa revelou que o número de pessoas que baixaram músicas no período caiu para cerca de 18 milhões, ante 35 milhões no segundo trimestre do ano.
Cerca da metade dos internautas processados estabeleceram acordos com a entidade representante da indústria fonográfica, fora dos tribunais. A maioria deles pagou aproximadamente US$ 5.000 ou menos para encerrar o caso. Outros, no entanto, aceitaram a briga judicial.
Quem desistiu
A maior queda no uso de serviços de troca de arquivos se deu entre as mulheres, internautas com escolaridade de nível superior e pais cujos filhos ainda moram em casa.
Além disso, estudantes e usuários de internet por banda larga reduziram significativamente o hábito de baixar músicas da web.
Kazaa
O comScore Media Metrix, parceiro de pesquisa do Pew, revelou que a base de usuários do Kazaa caiu cerca de 15%, enquanto a do Grokster encolheu 59%.
Com Reuters
Download gratuito de músicas cai 52% com ações da Riaa
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Os cerca de 400 processos jurídicos abertos pela Riaa (Recording Industry Association of America) contra internautas adeptos do download de músicas protegidas por direitos autorais aparentemente surtiu o efeito desejado pela entidade. Segundo uma pesquisa do Pew Internet & American Life Project, o número de norte-americanos que baixaram músicas de redes P2P (peer-to-peer) em dezembro caiu 52% em relação aos meses de março, abril e maio de 2003.
Em tradução livre do inglês, P2P significa "pessoa a pessoa" e é o nome dado às redes de compartilhamento de arquivos --principalmente músicas-- pela internet. O sistema ganhou esse nome porque não usa servidores para armazenar os arquivos. Ao invés disso, o usuário baixa o arquivo em seu PC diretamente do computador do colega conectado à mesma rede.
Aparentemente, as controversas ações movidas pela Riaa fizeram com que o número de usuários de serviços de compartilhamento de músicas caísse de 29% em março, abril e maio, para 14% no período de quatro semanas encerrado no dia 14 de dezembro, segundo o Pew.
A pesquisa revelou que o número de pessoas que baixaram músicas no período caiu para cerca de 18 milhões, ante 35 milhões no segundo trimestre do ano.
Cerca da metade dos internautas processados estabeleceram acordos com a entidade representante da indústria fonográfica, fora dos tribunais. A maioria deles pagou aproximadamente US$ 5.000 ou menos para encerrar o caso. Outros, no entanto, aceitaram a briga judicial.
Quem desistiu
A maior queda no uso de serviços de troca de arquivos se deu entre as mulheres, internautas com escolaridade de nível superior e pais cujos filhos ainda moram em casa.
Além disso, estudantes e usuários de internet por banda larga reduziram significativamente o hábito de baixar músicas da web.
Kazaa
O comScore Media Metrix, parceiro de pesquisa do Pew, revelou que a base de usuários do Kazaa caiu cerca de 15%, enquanto a do Grokster encolheu 59%.
Com Reuters
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