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05/01/2004 - 14h02

Brasileiro é condenado à prisão por invasão a sites de bancos

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da Folha Online

O estudante brasileiro Guilherme Amorim Oliveira Alves, 19, foi condenado a seis anos e quatro meses de prisão por invadir contas bancárias de correntistas do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú.

A decisão foi anunciada pela juíza da 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande (MS), Janete Lima Miguel Cabral. Esta é a primeira vez que a Justiça brasileira condena alguém por lesar pessoas físicas e instituições financeiras pela internet.

Em julho de 2002, Alves, de Corumbá (MS), foi acusado pelo Ministério Público Federal de clonar sites de instituições bancárias do Brasil e do exterior e aplicar golpes em correntistas pela internet. Ele chegou a ser preso por duas vezes, mas acabou solto, beneficiado por um habeas corpus.

O hacker foi preso pela primeira vez em junho de 2002 em Campo Grande, sob suspeita de ter aplicado um golpe de US$ 12 mil em um banco nacional. Alves estava com um notebook com dados de 3.500 clientes norte-americanos dos cartões de crédito Mastercard e American Express. Na época, o hacker estava sendo investigado sob a suspeita de aplicar um golpe de US$ 10 mil a US$ 12 mil em um banco brasileiro.

Depois, em fevereiro de 2003, foi detido em Petrópolis (RJ), sob a acusação de clonar sites de instituições bancárias do Brasil e do exterior e aplicar golpes em correntistas pela internet.

Segundo agentes da CGCoie (Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado), o estudante criou páginas idênticas às de bancos brasileiros, além de instituições da Coréia, do Peru e dos Estados Unidos. Ele violava os servidores que hospedavam os sites legítimos dessas instituições e direcionava as vítimas para as páginas falsas, onde conseguiu ter acesso a senhas e números de contas e de cartões.

Liberdade

De acordo com o jornal "Correio do Estado", do Mato Grosso do Sul, o jovem pode migrar para o regime semi-aberto nos próximos dias, uma vez que nunca fora condenado anteriormente, além de vir mantendo um bom comportamento dentro da Penitenciária de Segurança Máxima, em Campo Grande, onde está preso.

Com Folha de S.Paulo
 

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