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19/01/2004
-
10h21
da Folha Online
Os downloads e trocas ilegais de músicas deram sinais de que começariam a crescer em outubro de 2003, mas apenas em novembro registrou cresimento de 14% em relação a setembro do mesmo ano. Foi a primeira alta após seis meses de contínuo declínio, segundo o NPD Group, e pode representar a recuperação das redes P2P (peer-to-peer), de compartilhamento de arquivos pela internet.
Em tradução livre do inglês, P2P significa "pessoa a pessoa" e é o nome dado às redes de compartilhamento de arquivos --principalmente músicas-- pela internet. O sistema ganhou esse nome porque não usa servidores para armazenar os arquivos. Ao invés disso, o usuário baixa o arquivo em seu PC diretamente do computador do colega conectado à mesma rede.
O uso das redes de troca de arquivos começou a desacelerar nos Estados Unidos desde abril do ano passado, quando a Riaa (Recording Industry Association of America) deu início a sua batalha jurídica contra internautas usuários de serviços como o Kazaa. Desde então a associação representante da indústria fonográfica abriu mais de 300 processos contra internautas norte-americanos.
Ineficaz
Mesmo que o uso das redes P2P tenha caído quase 50% desde abril de 2003, estudos mais recentes do NPD Group sugerem que ainda há um grande número de internautas que fazem o download ilegal de músicas.
De acordo com o NPD Group, nos Estados Unidos, o uso das redes P2P caiu significativamente em maio de 2003, quando cerca de 20% dos usuários de computadores baixaram músicas desses serviços. Em julho, o número caiu para 18% e em setembro, 11% dos internautas usaram as redes P2P.
Porém, em novembro, 12% dos usuários de computadores fizeram downloads ilegais de músicas.
Motivo
Para o NPD Group, o menor destaque dado às ações da Riaa pela mídia certamente tem influência direta no uso das redes P2P.
Outra possibilidade é que o crescimento seja simplesmente o reflexo do tradicional interesse por músicas durante o quarto trimestre.
Cerca de 20% das vendas de músicas normalmente acontecem entre os meses de novembro e dezembro, segundo o NPD.
Por fim, o NPD diz que agora os internautas acessam serviços de compartilhamento para comparar as listas de músicas com aquelas oferecidas pelos serviços pagos.
Troca de músicas na web cresce 14% após seis meses de declínio
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Os downloads e trocas ilegais de músicas deram sinais de que começariam a crescer em outubro de 2003, mas apenas em novembro registrou cresimento de 14% em relação a setembro do mesmo ano. Foi a primeira alta após seis meses de contínuo declínio, segundo o NPD Group, e pode representar a recuperação das redes P2P (peer-to-peer), de compartilhamento de arquivos pela internet.
Em tradução livre do inglês, P2P significa "pessoa a pessoa" e é o nome dado às redes de compartilhamento de arquivos --principalmente músicas-- pela internet. O sistema ganhou esse nome porque não usa servidores para armazenar os arquivos. Ao invés disso, o usuário baixa o arquivo em seu PC diretamente do computador do colega conectado à mesma rede.
O uso das redes de troca de arquivos começou a desacelerar nos Estados Unidos desde abril do ano passado, quando a Riaa (Recording Industry Association of America) deu início a sua batalha jurídica contra internautas usuários de serviços como o Kazaa. Desde então a associação representante da indústria fonográfica abriu mais de 300 processos contra internautas norte-americanos.
Ineficaz
Mesmo que o uso das redes P2P tenha caído quase 50% desde abril de 2003, estudos mais recentes do NPD Group sugerem que ainda há um grande número de internautas que fazem o download ilegal de músicas.
De acordo com o NPD Group, nos Estados Unidos, o uso das redes P2P caiu significativamente em maio de 2003, quando cerca de 20% dos usuários de computadores baixaram músicas desses serviços. Em julho, o número caiu para 18% e em setembro, 11% dos internautas usaram as redes P2P.
Porém, em novembro, 12% dos usuários de computadores fizeram downloads ilegais de músicas.
Motivo
Para o NPD Group, o menor destaque dado às ações da Riaa pela mídia certamente tem influência direta no uso das redes P2P.
Outra possibilidade é que o crescimento seja simplesmente o reflexo do tradicional interesse por músicas durante o quarto trimestre.
Cerca de 20% das vendas de músicas normalmente acontecem entre os meses de novembro e dezembro, segundo o NPD.
Por fim, o NPD diz que agora os internautas acessam serviços de compartilhamento para comparar as listas de músicas com aquelas oferecidas pelos serviços pagos.
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