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04/02/2004
-
09h52
BRUNO GARATTONI
da Folha de S.Paulo
Ao comparar os vários serviços de banda larga, a primeira diferença que salta aos olhos é a tecnologia empregada em cada um deles. A tecnologia mais popular, segundo o Ibope/Netratings, é a DSL, com 1,01 milhão de usuários. A DSL, cuja variante mais comum é a ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line), funciona por meio de uma linha telefônica normal, mas sem interferir com ela --você pode ficar conectado sem pagar pulsos e sem ocupar a linha.
A tecnologia ADSL costuma oferecer a maior velocidade, mas exige que você tenha uma linha telefônica que seja digital e que você more no máximo a quatro quilômetros de uma central da companhia telefônica --grandes distâncias aumentam o risco de interferências na linha, prejudicando a qualidade da conexão.
A segunda tecnologia mais usada, com 301 mil assinantes, é a cable modem. Ela transmite dados pelos cabos da rede de TV por assinatura. Suas desvantagens: alguns provedores desse serviço exigem que você pague também a mensalidade da TV paga, o que aumenta o custo geral, e a velocidade do cable modem pode cair, pois os assinantes compartilham a banda de transmissão disponível (gerando congestionamento em horários de pico).
Menos difundidas, as tecnologias sem fios são a alternativa para quem mora em locais ermos ou precisa de acesso móvel. Há três tipos: MMDS (microondas), CDMA e via satélite.
Elas funcionam bem, mas sua instalação nem sempre é trivial: o MMDS e o CDMA estão sujeitos a interferências em locais com muitos prédios e durante chuvas muito fortes, e o sistema via satélite é caro e tem latência (atraso na comunicação com o satélite), o que prejudica sua performance no uso de games on-line.
Seja qual for a tecnologia, exija pelo menos 256 Kbps de velocidade. Essa taxa é a de download (transferência de dados da internet para o micro). O upload (envio de dados para a rede) costuma ser bem mais lento.
Fique atento às cotas de tráfego, pois algumas empresas, tanto nos EUA quanto no Brasil, já estão tentando controlar a quantidade de dados que o usuário pode enviar e receber mensalmente --se você estourar a cota determinada, pagará sobretaxas proibitivas.
Os provedores oferecem softwares para medir o consumo. Para ter uma idéia, considere que baixar uma música gasta 5 Mbytes, mas baixar um vídeo de meia hora pode consumir 300 Mbytes. Ouvir uma hora de rádio on-line com boa qualidade de som gasta de 15 a 80 Mbytes (depende da emissora).
Usar softwares de troca de arquivos, como o Kazaa Lite também deve ser controlado, pois também são computados na cota mensal.
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Ao comparar os vários serviços de banda larga, a primeira diferença que salta aos olhos é a tecnologia empregada em cada um deles. A tecnologia mais popular, segundo o Ibope/Netratings, é a DSL, com 1,01 milhão de usuários. A DSL, cuja variante mais comum é a ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line), funciona por meio de uma linha telefônica normal, mas sem interferir com ela --você pode ficar conectado sem pagar pulsos e sem ocupar a linha.
A tecnologia ADSL costuma oferecer a maior velocidade, mas exige que você tenha uma linha telefônica que seja digital e que você more no máximo a quatro quilômetros de uma central da companhia telefônica --grandes distâncias aumentam o risco de interferências na linha, prejudicando a qualidade da conexão.
A segunda tecnologia mais usada, com 301 mil assinantes, é a cable modem. Ela transmite dados pelos cabos da rede de TV por assinatura. Suas desvantagens: alguns provedores desse serviço exigem que você pague também a mensalidade da TV paga, o que aumenta o custo geral, e a velocidade do cable modem pode cair, pois os assinantes compartilham a banda de transmissão disponível (gerando congestionamento em horários de pico).
Menos difundidas, as tecnologias sem fios são a alternativa para quem mora em locais ermos ou precisa de acesso móvel. Há três tipos: MMDS (microondas), CDMA e via satélite.
Elas funcionam bem, mas sua instalação nem sempre é trivial: o MMDS e o CDMA estão sujeitos a interferências em locais com muitos prédios e durante chuvas muito fortes, e o sistema via satélite é caro e tem latência (atraso na comunicação com o satélite), o que prejudica sua performance no uso de games on-line.
Seja qual for a tecnologia, exija pelo menos 256 Kbps de velocidade. Essa taxa é a de download (transferência de dados da internet para o micro). O upload (envio de dados para a rede) costuma ser bem mais lento.
Fique atento às cotas de tráfego, pois algumas empresas, tanto nos EUA quanto no Brasil, já estão tentando controlar a quantidade de dados que o usuário pode enviar e receber mensalmente --se você estourar a cota determinada, pagará sobretaxas proibitivas.
Os provedores oferecem softwares para medir o consumo. Para ter uma idéia, considere que baixar uma música gasta 5 Mbytes, mas baixar um vídeo de meia hora pode consumir 300 Mbytes. Ouvir uma hora de rádio on-line com boa qualidade de som gasta de 15 a 80 Mbytes (depende da emissora).
Usar softwares de troca de arquivos, como o Kazaa Lite também deve ser controlado, pois também são computados na cota mensal.
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