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09/02/2004
-
11h34
da Folha Online
da Reuters
Parlamentares querem aproveitar a ira gerada pelo jogo "Grand Theft Auto: Vice City" --em que os jogadores somam pontos por estupros e assassinatos-- para restringir a venda e a locação de games violentos na Flórida (EUA).
Tudo começou com protestos da comunidade haitiana nos EUA contra a Rockstar, produtora do jogo. Grupos de haitianos que vivem em Nova York apelaram ao prefeito da cidade, Michael Bloomberg e reclamaram de uma cena do jogo em que Tommy Vercetti, o protagonista, é contratado para liquidar os "concorrentes" de uma gangue cubana: os haitianos. Em seguida, o jogador recebe na tela a instrução: "Mate todos os haitianos".
Os legisladores que criticam os jogos violentos foram frustrados em suas últimas tentativas de transformar em crime a venda desses games para menores, com pena de até cinco anos de prisão ou multa de US$ 5.000. Mas agora eles acreditam que têm sua grande chance, após a ira gerada pelo jogo "Grand Theft Auto: Vice City".
"Queremos ter certeza que os pais sejam educados e que os varejistas tenham consciência de que esse jogo e outros títulos como esse não são apropriados para crianças", disse o autor da proposta, o deputado Sheri McInvale, democrata de Orlando.
A produtora do GTA, a Rockstar, e seus donos, a Take-Two Interactive Software, concordaram em retirar a frase "matem os haitianos" do jogo. No entanto, a concessão não foi o suficiente para acalmar os críticos.
Se aprovada a proposta da Flórida e uma similar que tramita no Senado dos EUA, os varejistas terão de pedir identificação a cada venda ou locação de jogos violentos. As propostas excluem as vendas feitas pela internet.
Por outro lado, associações de varejistas dizem que as propostas ignoram o sistema de classificação de softs de entretenimento, que já atribui diferentes qualificações aos jogos de acordo com seu conteúdo.
Flórida quer restringir venda e locação de games violentos
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da Reuters
Parlamentares querem aproveitar a ira gerada pelo jogo "Grand Theft Auto: Vice City" --em que os jogadores somam pontos por estupros e assassinatos-- para restringir a venda e a locação de games violentos na Flórida (EUA).
Tudo começou com protestos da comunidade haitiana nos EUA contra a Rockstar, produtora do jogo. Grupos de haitianos que vivem em Nova York apelaram ao prefeito da cidade, Michael Bloomberg e reclamaram de uma cena do jogo em que Tommy Vercetti, o protagonista, é contratado para liquidar os "concorrentes" de uma gangue cubana: os haitianos. Em seguida, o jogador recebe na tela a instrução: "Mate todos os haitianos".
Os legisladores que criticam os jogos violentos foram frustrados em suas últimas tentativas de transformar em crime a venda desses games para menores, com pena de até cinco anos de prisão ou multa de US$ 5.000. Mas agora eles acreditam que têm sua grande chance, após a ira gerada pelo jogo "Grand Theft Auto: Vice City".
"Queremos ter certeza que os pais sejam educados e que os varejistas tenham consciência de que esse jogo e outros títulos como esse não são apropriados para crianças", disse o autor da proposta, o deputado Sheri McInvale, democrata de Orlando.
A produtora do GTA, a Rockstar, e seus donos, a Take-Two Interactive Software, concordaram em retirar a frase "matem os haitianos" do jogo. No entanto, a concessão não foi o suficiente para acalmar os críticos.
Se aprovada a proposta da Flórida e uma similar que tramita no Senado dos EUA, os varejistas terão de pedir identificação a cada venda ou locação de jogos violentos. As propostas excluem as vendas feitas pela internet.
Por outro lado, associações de varejistas dizem que as propostas ignoram o sistema de classificação de softs de entretenimento, que já atribui diferentes qualificações aos jogos de acordo com seu conteúdo.
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