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10/03/2004
-
08h48
BRUNO GARATTONI
da Folha de S.Paulo
O HDD120, que está sendo lançado pela Philips (www.philips.com.br), é compacto --pesa 167 g e mede 6,4x10x2 cm, pouco mais do que uma fita cassete. Mas, ao contrário da fita, sua capacidade é ampla: 20 Gbytes. Na prática, a capacidade cai para 18,9 Gbytes, ou o suficiente para armazenar 3.800 músicas de cinco minutos.
Na tecnologia, o HDD120 imita o tocador iPod, da Apple: guarda as músicas num disco rígido e tem um visor de cristal líquido que exibe a lista de canções gravadas (você pode vê-las agrupadas por intérprete, álbum ou gênero musical). No visual, é o oposto --preto e cromado, contrasta totalmente com o branco iPod.
O HDD120 não tem o controle rotativo presente no concorrente --as funções da "rodinha" são desempenhadas por quatro botões--, mas também é fácil de operar. O portátil possui um controle remoto que fica acoplado ao fio dos fones de ouvido, mas é destacável (os fones originais podem ser trocados sem que o controle seja descartado).
A qualidade sonora do HDD120, que aceita arquivos MP3 e WMA (Windows Media Audio), é ótima --equivalente à obtida num micro de mesa--, mas o amplificador embutido poderia ser mais potente: em algumas músicas, o som fica a dever volume, sobretudo se o aparelho estiver ligado a fones grandes.
O HDD120 pode ser usado como disco rígido portátil (para transportar arquivos diversos), mas a transferência de músicas tem uma restrição: é obrigatório instalar o software fornecido pela Philips (Digital Media Manager).
Segundo o manual do aparelho, isso ajuda a evitar a pirataria, pois impede que o usuário copie músicas do HDD120 para o micro (só é possível fazer a operação inversa).
Ocorre que essa restrição pode ser burlada com um truque simples --ajustar o Windows para exibir arquivos ocultos--, o que a torna meramente irritante.
A transferência de músicas é feita por meio de um cabo USB. Em micros com entrada USB 2.0, ela é muito rápida: 20 segundos para transferir uma hora de música. O tocador também funciona em micros com entrada USB 1.1, mas a tarefa fica muito mais lenta (leva quase dois minutos). Durante os testes, a bateria recarregável apresentou autonomia de sete horas e 45 minutos, o que é decepcionante. Além disso, como a bateria é interna e fixa, não adianta comprar uma sobressalente.
Além de um microfone embutido, o HDD120 tem entrada para áudio analógico e digital, podendo ser usado como gravador portátil. Já existem tocadores de mais capacidade (60 Gbytes), mas a simplicidade e o visual do HDD120 o tornam atraente. Infelizmente, ele não é acessível: R$ 2.499 (nos EUA, custa US$ 260).
Tocador da Philips guarda até 3.800 músicas
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da Folha de S.Paulo
O HDD120, que está sendo lançado pela Philips (www.philips.com.br), é compacto --pesa 167 g e mede 6,4x10x2 cm, pouco mais do que uma fita cassete. Mas, ao contrário da fita, sua capacidade é ampla: 20 Gbytes. Na prática, a capacidade cai para 18,9 Gbytes, ou o suficiente para armazenar 3.800 músicas de cinco minutos.
Na tecnologia, o HDD120 imita o tocador iPod, da Apple: guarda as músicas num disco rígido e tem um visor de cristal líquido que exibe a lista de canções gravadas (você pode vê-las agrupadas por intérprete, álbum ou gênero musical). No visual, é o oposto --preto e cromado, contrasta totalmente com o branco iPod.
O HDD120 não tem o controle rotativo presente no concorrente --as funções da "rodinha" são desempenhadas por quatro botões--, mas também é fácil de operar. O portátil possui um controle remoto que fica acoplado ao fio dos fones de ouvido, mas é destacável (os fones originais podem ser trocados sem que o controle seja descartado).
A qualidade sonora do HDD120, que aceita arquivos MP3 e WMA (Windows Media Audio), é ótima --equivalente à obtida num micro de mesa--, mas o amplificador embutido poderia ser mais potente: em algumas músicas, o som fica a dever volume, sobretudo se o aparelho estiver ligado a fones grandes.
O HDD120 pode ser usado como disco rígido portátil (para transportar arquivos diversos), mas a transferência de músicas tem uma restrição: é obrigatório instalar o software fornecido pela Philips (Digital Media Manager).
Segundo o manual do aparelho, isso ajuda a evitar a pirataria, pois impede que o usuário copie músicas do HDD120 para o micro (só é possível fazer a operação inversa).
Ocorre que essa restrição pode ser burlada com um truque simples --ajustar o Windows para exibir arquivos ocultos--, o que a torna meramente irritante.
A transferência de músicas é feita por meio de um cabo USB. Em micros com entrada USB 2.0, ela é muito rápida: 20 segundos para transferir uma hora de música. O tocador também funciona em micros com entrada USB 1.1, mas a tarefa fica muito mais lenta (leva quase dois minutos). Durante os testes, a bateria recarregável apresentou autonomia de sete horas e 45 minutos, o que é decepcionante. Além disso, como a bateria é interna e fixa, não adianta comprar uma sobressalente.
Além de um microfone embutido, o HDD120 tem entrada para áudio analógico e digital, podendo ser usado como gravador portátil. Já existem tocadores de mais capacidade (60 Gbytes), mas a simplicidade e o visual do HDD120 o tornam atraente. Infelizmente, ele não é acessível: R$ 2.499 (nos EUA, custa US$ 260).
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