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19/03/2004
-
16h27
da Folha Online, em Hannover
Supresa. Essa é a principal reação de quem visita o estande coletivo brasileiro na Cebit 2004, em Hannover (Alemanha), onde o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exibe uma urna eletrônica.
Nesses dois primeiros dias de feira, Maria Lúcia Silvestre, assessora-chefe do gabinete do ministro do TSE Fernando Neves, e Rita Landim, coordenadora de sistemas eleitorais, já apresentaram o sistema para representantes da Alemanha, do Parlamento europeu, do Reino Unido e da Suécia. Para o fim de semana, já estão previstos encontros com autoridades da Austrália e da Holanda.
Este foi o primeiro ano em que a urna foi à Cebit. Mesmo assim, já existiam contatos anteriores com outros países, principalmente os da América Latina, afirma Landim. Urnas eletrônicas até mesmo já foram utilizadas parcialmente em eleições na Argentina, no México e no Paraguai. Recentemente foi firmado um convênio com o Equador para que a próxima eleição no país tenha algumas urnas eletrônicas brasileiras.
Silvestre conta que a Hannover Fairs do Brasil convidou o TSE a participar da feira procurando tecnologias interessantes --e de ponta-- que o Brasil pode oferecer. E o objetivo da exposição da urna eletrônica é, segundo ela, exatamente esse: fazer um "upgrade" na imagem do país.
A dúvida mais comum sobre a urna é a respeito da segurança. Segundo Landim, toda a logística da eleição eletrônica impressiona bastante os visitantes do estande --houve quem perguntasse se as urnas eram levadas à Amazônia.
As representantes do TSE explicam então sobre os procedimentos eleitorais, como a apresentação dos programas aos partidos, para que eles verifiquem a eventual existência de códigos viciados ou indevidos. Em seguida, os programas da urna, de transmissão e de totalização dos votos são compilados e lacrados. Além disso, ainda antes da eleição, algumas urnas são escolhidas como amostra para um teste, também acompanhado pelos partidos, que compara os resultados finais de uma eleição simulada com cédulas aos resultados da urna.
Este ano, inclusive, os partidos poderão acompanhar todas as fases de desenvolvimento do sistema já a partir do dia 2 de abril, segundo as representantes do TSE. "Precisamos mostrar [para o exterior] os pontos positivos do Brasil, e não só as notícias ruins", diz Silvestre.
Especial
Cebit 2004: fique por dentro da maior feira de tecnologia do mundo
Urna eletrônica brasileira surpreende visitantes da Cebit
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Supresa. Essa é a principal reação de quem visita o estande coletivo brasileiro na Cebit 2004, em Hannover (Alemanha), onde o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exibe uma urna eletrônica.
Nesses dois primeiros dias de feira, Maria Lúcia Silvestre, assessora-chefe do gabinete do ministro do TSE Fernando Neves, e Rita Landim, coordenadora de sistemas eleitorais, já apresentaram o sistema para representantes da Alemanha, do Parlamento europeu, do Reino Unido e da Suécia. Para o fim de semana, já estão previstos encontros com autoridades da Austrália e da Holanda.
Este foi o primeiro ano em que a urna foi à Cebit. Mesmo assim, já existiam contatos anteriores com outros países, principalmente os da América Latina, afirma Landim. Urnas eletrônicas até mesmo já foram utilizadas parcialmente em eleições na Argentina, no México e no Paraguai. Recentemente foi firmado um convênio com o Equador para que a próxima eleição no país tenha algumas urnas eletrônicas brasileiras.
Silvestre conta que a Hannover Fairs do Brasil convidou o TSE a participar da feira procurando tecnologias interessantes --e de ponta-- que o Brasil pode oferecer. E o objetivo da exposição da urna eletrônica é, segundo ela, exatamente esse: fazer um "upgrade" na imagem do país.
A dúvida mais comum sobre a urna é a respeito da segurança. Segundo Landim, toda a logística da eleição eletrônica impressiona bastante os visitantes do estande --houve quem perguntasse se as urnas eram levadas à Amazônia.
As representantes do TSE explicam então sobre os procedimentos eleitorais, como a apresentação dos programas aos partidos, para que eles verifiquem a eventual existência de códigos viciados ou indevidos. Em seguida, os programas da urna, de transmissão e de totalização dos votos são compilados e lacrados. Além disso, ainda antes da eleição, algumas urnas são escolhidas como amostra para um teste, também acompanhado pelos partidos, que compara os resultados finais de uma eleição simulada com cédulas aos resultados da urna.
Este ano, inclusive, os partidos poderão acompanhar todas as fases de desenvolvimento do sistema já a partir do dia 2 de abril, segundo as representantes do TSE. "Precisamos mostrar [para o exterior] os pontos positivos do Brasil, e não só as notícias ruins", diz Silvestre.
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