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22/03/2004 - 09h52

PC "encolhe" e ganha estilo na Cebit com novos barebones

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FRANCISCO MADUREIRA
Editor de Ciência e Informática da Folha Online, em Hannover

Antes só os macmaníacos se gabavam de poder colocar o computador na sala sem acabar com a decoração. Mas agora, o PC ensaia deixar para trás o visual carrancudo --na Cebit, é visível que as máquinas tendem a encolher e ganhar visual mais arrojado, sem, no entanto, perder potência.

Os responsáveis pela façanha são os "barebones" --sim, mais um termo em inglês para o vasto vocabulário da informática. Eles nada mais são do que gabinetes compactos, com formatos variados, que exigem na maioria das vezes peças feitas sob medida, em especial a placa-mãe.

Um dos menores é o Cappuccino TX3, da Saint Song, de Taiwan (www.saintsong.com.tw). Pouco maior que uma embalagem de CD e com um 1,15 kg de peso, ele pode ter processador Pentium 3 ou Celeron de até 1,4 GHz, 512 MB de memória RAM e disco rígido de até 80 GB. O drive combinado com gravador de CD e leitor de DVD está embutido, assim como o modem de 56 Kbps e a placa de rede Ethernet. Entradas e saídas de áudio, dois conectores Firewire e quatro portas USB completam o conjunto.

O Latte P4, também da Saint Song, impressiona pelo tamanho reduzido combinado à potência. A máquina carrega um Pentium 4 de 3,06 GHz, suporta até 2 GB de memória RAM e disco rígido de 80 GB, além de todos os outros recursos do Cappuccino TX3.

Outro pequeno notável é o Nanode, da britânica Hoojum Design. Produzido com alumínio e cerâmica, o computador será vendido pela internet (em www.mini-itx.com) a partir do segundo trimestre do ano. Preço e configuração final ainda não foram definidas, mas a placa-mãe Nano-ITX, da VIA, agüenta processadores de até 1,4 GHz e tem aceleração de vídeo.

Central de mídia

De longe, parece um aparelho de som. Mas basta chegar perto para perceber que se é um PC, mais exatamente um barebone. Com visual compacto e um painel de controle colorido que lembra o de um som, o EZ-Buddie suporta os processadores Pentium 4, da Intel, ou Athlon, da AMD, além dos recursos de um PC comum.

O painel possui ajustes de "overclocking" --dá para regular a velocidade da máquina por um botão, recurso de utilidade questionável-- e gráficos que ajudam a monitorar a temperatura no interior do gabinete.

Além do visual, o destaque da máquina também fica por conta dos leitores de cartão de memória, compatíveis com seis modelos: SM (Smart Media), MS (Memory Stick), SD (Secure Digital), MMC (Multi Media Card), CF (Compact Flash) e Micro Drive.

Aparelho semelhante é o Mega 651, da MSI, empresa de Taiwan que também está na Cebit. O barebone tem sintonizador de rádio AM/FM, leitor de cartões de memória também compatível com seis formatos diferentes e controle remoto.

O cubo tem 20 cm de largura, 15 cm de altura e 32 cm de profundidade. Seu casco, com detalhes que, de longe, parecem madeira, esconde um Pentium 4 e pode ter até 2 GB de memória. Som, vídeo, modem, USB e Firewire --cabe tudo aí dentro.

Além desses barebones, dezenas de estandes de empresas asiáticas trazem modelos cúbicos, cilíndricos, semelhantes a maletas, coloridos, feitos de madeira... uma infinidade de formas e cores para todos os gostos.

Francisco Madureira viajou a convite da Hannover Fairs do Brasil e da Lufthansa

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