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26/03/2004
-
17h04
da Folha Online
Em 2004, a Cebit diminuiu. A feira --que permanece sendo o maior evento de tecnologia do mundo-- recebeu 510 mil visitantes neste ano, 50 mil a menos do que no ano passado. O número de expositores também sofreu uma pequena retração: cerca de 6.400 empresas compareceram em 2004, contra mais de 6.500 em 2003.
Mesmo com a redução no número de expositores e visitantes, a feira trouxe boas previsões para os setores de tecnologia e telecomunicações, que vêm tentando se recuperar há alguns anos dos efeitos negativos da bolha da "nova economia", que estourou em 2000 e até hoje deixa seqüelas nas empresas.
Após três anos difíceis, as indústrias de telecomunicações e informática prevêem um crescimento nas vendas de 4,3%, chegando a € 2,16 trilhões (US$ 2,65 trilhões) em 2004, e de 6% em 2005.
O enfoque é a terceira geração de telefonia celular, que leva as conexões de internet em alta velocidade para os telefones portáteis. Os celulares com telas coloridas e câmeras digitais com mais de 1 megapixel --resolução alta para os celulares-- também se destacaram na feira. E a fusão entre aparelhos de televisão e computadores pessoais (PCs) foi outro destaque da Cebit.
Brasil
Para as empresas brasileiras que compareceram ao evento, a retomada esperada pelo mercado já está acontecendo. Várias das companhias que exibiram tecnologia nacional no evento voltaram para casa com acordos fechados e boas perspectivas para os próximos meses.
Segundo dados da Apex, que junto com a Hannover Fairs montou um estande só do Brasil na Cebit, o volume de negócios fechado pelas empresas brasileiras foi de US$ 190 mil. Durante os próximos 12 meses, espera-se que os contatos feitos na Alemanha se transformem em negócios de mais de US$ 6 milhões.
Segundo Michele Cadiloro, consultora da Apex-Brasil, "as empresas vão poder abrir mais de 250 postos de trabalho" caso as expectativas de negócios sejam confirmadas.
A Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul), por exemplo, começou a costurar um acordo de cooperação e de pesquisa com o Instituto Fraunhofer, que tem entre suas criações o formato MP3 de música digital.
A paraibana Apel, especializada em tecnologias para aeroportos e estações de trem, apresentou suas soluções para empresários coreanos. A também paraibana Zênite fechou uma parceria com a dinamarquesa Partner Voxtream para comercialização de seu PlugCell --equipamento para conectar telefones celulares em mesas telefônicas-- na Europa e América Latina.
Já a Light Infocon volta da Cebit prestes a fechar um acordo com o Grupo Mersan, da Espanha, para distribuir seus aplicativos no mercado europeu. Os programas serão vendidos para a Alemanha, Espanha e Itália.
Durante a feira, representantes das duas empresas se encontraram para discutir pontos financeiros e técnicos do contrato de representação. "Esperamos concluir as negociações até o final de abril ou inicio de maio", disse Alexandre Moura, diretor da Light Infocon.
Urna eletrônica
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também compareceu à Cebit neste ano. O órgão apresentou em Hannover a urna eletrônica usadas nas últimas eleições.
O equipamento surpreendeu os visitantes da feira e, segundo Maria Lúcia Silvestre, assessora-chefe do gabinete do ministro do TSE Fernando Neves, ajudou a melhorar a imagem do país no exterior.
A urna foi apresentada para representantes da Alemanha, do Parlamento europeu, do Reino Unido e da Suécia da Austrália e da Holanda.
Especial
Cebit 2004: fique por dentro da maior feira de tecnologia do mundo
Cebit recebe 510 mil visitantes; participação brasileira cresce
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Em 2004, a Cebit diminuiu. A feira --que permanece sendo o maior evento de tecnologia do mundo-- recebeu 510 mil visitantes neste ano, 50 mil a menos do que no ano passado. O número de expositores também sofreu uma pequena retração: cerca de 6.400 empresas compareceram em 2004, contra mais de 6.500 em 2003.
Mesmo com a redução no número de expositores e visitantes, a feira trouxe boas previsões para os setores de tecnologia e telecomunicações, que vêm tentando se recuperar há alguns anos dos efeitos negativos da bolha da "nova economia", que estourou em 2000 e até hoje deixa seqüelas nas empresas.
Após três anos difíceis, as indústrias de telecomunicações e informática prevêem um crescimento nas vendas de 4,3%, chegando a € 2,16 trilhões (US$ 2,65 trilhões) em 2004, e de 6% em 2005.
O enfoque é a terceira geração de telefonia celular, que leva as conexões de internet em alta velocidade para os telefones portáteis. Os celulares com telas coloridas e câmeras digitais com mais de 1 megapixel --resolução alta para os celulares-- também se destacaram na feira. E a fusão entre aparelhos de televisão e computadores pessoais (PCs) foi outro destaque da Cebit.
Brasil
Para as empresas brasileiras que compareceram ao evento, a retomada esperada pelo mercado já está acontecendo. Várias das companhias que exibiram tecnologia nacional no evento voltaram para casa com acordos fechados e boas perspectivas para os próximos meses.
Segundo dados da Apex, que junto com a Hannover Fairs montou um estande só do Brasil na Cebit, o volume de negócios fechado pelas empresas brasileiras foi de US$ 190 mil. Durante os próximos 12 meses, espera-se que os contatos feitos na Alemanha se transformem em negócios de mais de US$ 6 milhões.
Segundo Michele Cadiloro, consultora da Apex-Brasil, "as empresas vão poder abrir mais de 250 postos de trabalho" caso as expectativas de negócios sejam confirmadas.
A Procergs (Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul), por exemplo, começou a costurar um acordo de cooperação e de pesquisa com o Instituto Fraunhofer, que tem entre suas criações o formato MP3 de música digital.
A paraibana Apel, especializada em tecnologias para aeroportos e estações de trem, apresentou suas soluções para empresários coreanos. A também paraibana Zênite fechou uma parceria com a dinamarquesa Partner Voxtream para comercialização de seu PlugCell --equipamento para conectar telefones celulares em mesas telefônicas-- na Europa e América Latina.
Já a Light Infocon volta da Cebit prestes a fechar um acordo com o Grupo Mersan, da Espanha, para distribuir seus aplicativos no mercado europeu. Os programas serão vendidos para a Alemanha, Espanha e Itália.
Durante a feira, representantes das duas empresas se encontraram para discutir pontos financeiros e técnicos do contrato de representação. "Esperamos concluir as negociações até o final de abril ou inicio de maio", disse Alexandre Moura, diretor da Light Infocon.
Urna eletrônica
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também compareceu à Cebit neste ano. O órgão apresentou em Hannover a urna eletrônica usadas nas últimas eleições.
O equipamento surpreendeu os visitantes da feira e, segundo Maria Lúcia Silvestre, assessora-chefe do gabinete do ministro do TSE Fernando Neves, ajudou a melhorar a imagem do país no exterior.
A urna foi apresentada para representantes da Alemanha, do Parlamento europeu, do Reino Unido e da Suécia da Austrália e da Holanda.
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